sábado, 29 de dezembro de 2012

Os danos da pornografia


TODO tipo de matéria sobre sexo é fácil de se obter na televisão, no cinema, nos vídeos musicais e na internet. Será que essa implacável invasão de imagens pornográficas e sexualizadas é inofensiva, como muitos querem nos fazer crer?*
Os efeitos da pornografia sobre adultos
Apesar do que dizem seus defensores, a pornografia causa profundos efeitos negativos no conceito das pessoas sobre sexo e comportamento sexual. Pesquisadores da Fundação Nacional de Pesquisa e Educação da Família (dos EUA), concluíram que “a exposição à pornografia coloca os usuários sob risco crescente de desenvolver tendências de desvios de comportamento sexual”. Segundo o informe, “o mito do estupro (a crença de que as mulheres provocam e gostam do estupro, e que os estupradores são pessoas normais) é bastante difundido entre costumeiros usuários masculinos de pornografia”.
Alguns pesquisadores dizem que o uso constante da pornografia pode prejudicar a capacidade de usufruir e participar da intimidade conjugal normal. O Dr. Victor Cline, especialista no tratamento do vício do sexo, tem observado uma sucessiva progressão no uso da pornografia. Se não for coibido, o que começa com uma olhada casual na pornografia pode escalonar para matéria cada vez mais explícita e aberrante. Isso, diz ele, pode levar a atos sexuais desnaturais. Cientistas behavioristas concordam com isso. O Dr. Cline informa que “dessa maneira pode-se desenvolver qualquer tipo de desvio sexual   . . . e que isso não pode ser eliminado nem mesmo por meio de enormes sentimentos de culpa”. Por fim, o usuário talvez tente realizar as fantasias imorais baseadas napornografia, muitas vezes com resultados devastadores.
O avanço desse problema pode ser gradual e imperceptível, concluiu Cline. Ele diz: “Como um câncer, continua a crescer e a se espalhar. Raramente retrocede, e é também muito difícil de tratar e de curar. A recusa por parte do viciado de admitir e enfrentar o problema é típica e previsível, e isso quase sempre leva à desarmonia conjugal e, às vezes, ao divórcio ou ao colapso de outras relações íntimas.”
Danos aos jovens
As estatísticas mostram que os principais consumidores de pornografia são rapazes de 12 a 17 anos. De fato, para muitos, a pornografia é sua fonte primária de educação sexual. Isso resulta em desdobramentos muito perturbadores. “A gravidez de adolescentes e as doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids”, diz certo informe, “são totalmente inexistentes na pornografia, dando a falsa impressão de que os comportamentos retratados na pornografia não têm nenhuma conseqüência negativa”.
Alguns pesquisadores dizem que a exposição à pornografia pode também afetar o desenvolvimento normal do cérebro de uma criança. A Dra. Judith Reisman, presidente do Instituto para a Educação da Mídia (dos EUA), conclui: “Observações neurológicas sobre a reação instintiva do cérebro a imagens e sons pornográficos, e como isso afeta a saúde, indicam que ver pornografia é um evento biologicamente significativo que passa por cima do consentimento esclarecido [processo de aceitar algo depois de saber o que está envolvido] — e isso éprejudicial para os moldáveis cérebros juvenis, pois compromete sua compreensão da realidade e, assim, sua saúde mental e física, seu bem-estar e busca da felicidade.”
Efeitos sobre relacionamentos
pornografia molda atitudes e influencia o comportamento. Suas mensagens são tentadoras principalmente porque são fantasias e, assim, apresentadas como sendo mais excitantes do que a realidade. (Veja o quadro “Que mensagem você aceitará?”.) “Pessoas que usam pornografia criam expectativas irreais que prejudicam relacionamentos”, diz certo informe.
pornografia pode destruir a confiança e a franqueza, qualidades essenciais no casamento. Visto que em geral é feito em secreto, o uso da pornografia muitas vezes leva a enganar e a mentir. O cônjuge se sente traído. Não entende por que seu parceiro não mais o acha atraente.
Prejuízo espiritual
O uso da pornografia causa sério dano espiritual. Pode tornar-se um obstáculo real para quem busca uma relação com Deus.* A Bíblia vincula o apetite sexual à cobiça e idolatria. (Colossenses 3:5) Quem cobiça algo faz desse objeto de desejo a coisa dominante na sua vida, eclipsando qualquer outra coisa. Na verdade, os viciados em pornografia colocam seus desejos sexuais acima de Deus. Assim, fazem disso seu ídolo. A ordem de Jeová é: “Não deves ter quaisquer outros deuses em oposição à minha pessoa.” — Êxodo 20:3.
pornografia destrói relações amorosas. O apóstolo Pedro, um homem casado, exortou os maridos cristãos a honrar suas esposas. O marido que não faz isso descobre que suas orações a Deus ficam impedidas. (1 Pedro 3:7) Será que observar secretamente imagens indecentes de mulheres seria honrar sua própria esposa? Como ela se sentiria se descobrisse isso? E o que pensaria o Deus que levará “toda sorte de trabalho a julgamento” e que faz “a avaliação dos espíritos”? (Eclesiastes 12:14; Provérbios 16:2) Quem usa pornografiatem alguma razão para esperar que suas orações sejam ouvidas por Deus?
Insistir na autogratificação a todo custo é inerente ao uso da pornografia. Assim, ver pornografia é desamoroso. Mina a luta do cristão para manter a castidade e uma posição moral limpa perante Deus. “Isto é o que Deus quer”, escreveu o apóstolo Paulo, “que vos abstenhais de fornicação; que cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não em cobiçoso apetite sexual . . . , que ninguém vá ao ponto de prejudicar e de usurpar os direitos de seu irmão.” — 1 Tessalonicenses 4:3-7.
pornografia explora em especial mulheres e crianças. Ela as rebaixa e lhes rouba a dignidade e os direitos. Quem usa pornografia participa nisso e apóia tal exploração. “Não importa quão bom o . . . homem se considere”, afirmam os pesquisadores Steven Hill e Nina Silver, “sua aprovação tácita da pornografia faz dele no mínimo [um insensível] e, no pior dos casos, um misógino [que despreza ou tem aversão às mulheres] com relação à própria pessoa que ele alega zelar”.
Como largar o hábito da pornografia?
Se você está lutando contra o vício da pornografia, é possível livrar-se dele? A Bíblia dá esperança! Antes de conhecerem a Cristo, alguns dos primeiros cristãos eram fornicadores, adúlteros e gananciosos. “Mas vós fostes lavados”, observou Paulo. Como foi possível? Ele respondeu: “Vós fostes santificados . . . com o espírito de nosso Deus.” — 1 Coríntios 6:9-11.
Jamais subestime o poder do espírito santo de Deus. “Deus é fiel”, diz a Bíblia, “e ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis agüentar”. Ele sem dúvida proverá a saída. (1 Coríntios 10:13) Orações fervorosas — persistentemente apresentando a Deus seu problema — darão resultados. A Sua Palavra incentiva: “Lança teu fardo sobre o próprio Jeová, e ele mesmo te susterá.” — Salmo 55:22.
Naturalmente, você precisa agir em harmonia com suas orações. É preciso tomar uma decisão deliberada e sincera de rejeitar a pornografia. Um amigo ou familiar de confiança poderá ser de inestimável ajuda, dando o necessário apoio e incentivo para você se apegar à sua decisão. (Veja o quadro “Como obter ajuda”.) Ter em mente que tal proceder com certeza agrada a Deus pode ajudá-lo a apegar-se a esse proceder. (Provérbios 27:11) Além disso, saber que seu costume de ver pornografia desagrada a Deus pode também motivá-lo ainda mais a largar o vício. (Gênesis 6:5, 6) A luta não será fácil, mas poderá ser ganha. O hábito de ver pornografiapode ser vencido!
Os perigos de ver pornografia são reais. É algo prejudicial e destrutivo. Corrompe quem a produz e quem a usa. É um insulto a homens e a mulheres, um perigo para as crianças e um costume que deve ser rejeitado.

Como obter ajuda
  A luta para se livrar da pornografia não deve ser subestimada; poderá ser uma batalha difícil. Diz o Dr. Victor Cline, que já tratou centenas de viciados em sexo: “Promessas não funcionam. Boas intenções não significam nada. [O viciado em sexo] simplesmente não consegue se curar sozinho.” Um pré-requisito para um bom tratamento, segundo Cline, é envolver o cônjuge, se a pessoa for casada. “O resultado é mais rápido se os dois estiverem envolvidos”, afirma. “Ambos estão feridos. Ambos precisam de ajuda.”
  Se a pessoa for solteira, muitas vezes um amigo de confiança ou um familiar pode ser uma coluna de apoio. Independentemente de quem esteja envolvido no tratamento, Cline tem uma regra inalterável: fale francamente a respeito do problema e de possíveis recaídas. “Atos secretos ‘aniquilam você’”, diz ele. “Criam vergonha e culpa.”

A mensagem da pornografia
▪ Sexo com qualquer pessoa, a qualquer hora, sob quaisquer circunstâncias — é algo bom em todos os sentidos, sem conseqüências negativas.
▪ O casamento é um obstáculo à plena realização sexual.
▪ As mulheres servem a um só objetivo — satisfazer as necessidades sexuais dos homens.
▪ Homens e mulheres são escravos de seus impulsos sexuais.
O conceito da Bíblia
▪ “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” — Hebreus 13:4.
 “Quem pratica a fornicação está pecando contra o seu próprio corpo.” — 1 Coríntios 6:18; veja tambémRomanos 1:26, 27.
▪ “Alegra-te com a esposa da tua mocidade . . . Que te extasies constantemente com o seu amor.” — Provérbios 5:18, 19; veja também Gênesis 1:28; 2:24; 1 Coríntios 7:3.
▪ [Eu,Jeovávou fazer-lhe uma ajudadora como complemento dele.” — Gênesis 2:18; veja também Efésios 5:28.
▪ “Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça, que é idolatria.” — Colossenses 3:5.
 “Cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra.” — 1 Tessalonicenses 4:4.
 Considere ‘as mulheres mais idosas como a mães, as mais jovens como a irmãs, com toda a castidade’.— 1 Timóteo 5:1, 2; veja também 1 Coríntios 9:27.

Psicólogo


Descrição do Cargo de Psicólogo

Este profissional pode atuar em 4 grandes áreas: Clinica; Organizacional, Escolar e Social.

Nas áreas clinica/social e educacional, estudam, pesquisam e avaliam o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento, orientação e educação. São responsáveis por diagnosticar e avaliar distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e acompanhando o paciente durante o processo de tratamento ou cura, investigam os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal. Também desenvolvem pesquisas experimentais, teóricas e clínicas, além coordenar equipes e atividades de área e afins. Na área Organizacional, participam de processos de seleção e treinamento. Além disso, podem atuar no departamento de marketing.

Formação necessária para ser Psicólogo

Os profissionais desta área lidam com o comportamento e o psiquismo, conforme as diversas teorias da Psicologia. No entanto, na área de psicologia é possível encontrar cursos onde os temas sejam de interesse para Psicólogos, Pedagogos, Filósofos, Biólogos e até mesmo Assistentes Sociais.

Formação Básica

O Psicólogo deve possuir o curso Superior em Psicologia.
Os cursos de especialização na área ajudam a enriquecer o perfil do profissional, assim como a atualização por meio da leitura de revistas especializadas e participação em congressos.

Formação Adicional

Os profissionais da área possuem várias opções de atualização devido ao número de cursos de Pós-graduação disponíveis, como:

-Pós-Graduação em Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais (INSPSIC - Instituto Português de Psicologia) Porto;
-Pós-graduação em Psicogerontologia (ISCIA - Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração) Aveiro;
-Pós-Graduação em Avaliação Psicológica da Infância à Idade Adulta (Instituto CRIAP) Porto;
-etc.


Mercado de Trabalho para Psicólogo

O mercado de trabalho para os profissionais de psicologia é bastante concorrido, principalmente nas grandes cidades.



Aspectos Favoráveis

Tem aumentado a solicitação dos serviços do psicólogo em instituições, tais como hospitais gerais e psiquiátricos, centros comunitários e meios de comunicação. Além disso, as melhores perspectivas estão nas grandes clínicas multidisciplinares, em que diferentes especialistas da área de saúde reúnem-se para prestar serviços de forma terceirizada a grandes organizações. Nelas, as clínicas de apoio psicológico exercem papel importante, promovendo seminários sobre relacionamento em grupo e programas de terapia do estresse.

Aspectos Desfavoráveis

Pelo fato do mercado de trabalho estar saturado, a remuneração não é muita alta, exigindo muitas vezes que o profissional tenha mais de um emprego para que obtenha maior remuneração.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

As coisas que valem a pena e que dão sentido à vida segundo Eclesiastes


Usufrua os frutos do seu trabalho, reconhecendo que esses são dádiva de Deus. (2:24, 25; 5:18-20)
  As obras de Deus são todas bonitas; ele pôs diante do homem a perspectiva de vida por tempo indefinido. (3:10-13)
  O padrão geral de vida humana, existente segundo a permissão ou o propósito de Deus, não pode ser mudado pelo homem; portanto, espere que Deus atue como Juiz no seu tempo designado. (3:14-17; 5:8)
  Quem trabalha com um associado está em situação melhor do que um sozinho. (4:9-12)
  O devido temor de Deus deve induzir-nos a escutar atentamente o que ele requer de nós e cumprir todo voto que façamos a ele. (5:1-7)
  Reconheça a importância de um bom nome e quão curta é a nossa vida atual para obtê-lo, o benefício da paciência, o valor superior da sabedoria e a necessidade de se sujeitar humildemente àquilo que Deus permite. (7:1-15)
  Evite extremos, mas deixe-se guiar pelo temor de Deus; não se preocupe demais com o que outros dizem; evite o laço da prostituta. (7:16-29)
  Acate a lei; embora homens talvez dominem outros para o prejuízo destes, e a justiça humana seja remissa, não deixe que isso estrague seu usufruto da vida; lembre-se de que irá bem àqueles que temem o verdadeiro Deus; não espere compreender todos os motivos daquilo que Deus faz e permite ocorrer. (8:1-17; 10:20)
  Os justos e os sábios estão na mão do verdadeiro Deus — não perderão a sua recompensa; mas na morte a pessoa não sabe nada e não pode fazer nada, portanto, use a sua vida agora da maneira aprovada por Deus; usufrua-a de modo sadio enquanto a possui. (9:1, 4-12)
  Aproveite as devidas oportunidades para ser generoso, para realizar o bem; não deixe que as incertezas da vida inibam sua atividade. (11:1-8)
  Jovem, usufrua a sua mocidade, mas não se esqueça que tem de prestar contas a Deus pelas suas ações; lembre-se do seu Grandioso Criador enquanto jovem, antes de virem a fraqueza e a decrepitude da velhice, antes que a vida acabe. (11:9; 12:1-7)
  Os escritos mais proveitosos são aqueles que refletem a sabedoria do “um só pastor”, Jeová Deus. (12:9-12)
  Tema o verdadeiro Deus e guarde os seus mandamentos; ele vê tudo o que fazemos, e levará nosso trabalho a julgamento. (12:13, 14)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Diante de uma Provocação

 Galeno Alvarenga 22 de março de 2010


Todos nós enfrentamos, com alguma frequência, provocações produzidas por nossos inimigos, amigos e até por pessoas indiferen­tes a nós. As provocações são expressas das mais variadas formas: críticas diretas e indiretas, insultos com ou sem palavrões, ameaças fí­sicas  ou verbais, ironias, zombarias diversas, demonstrações de força ou de poder e outras variedades de agressões.
O insultante tem como objetivo essencial provocar uma respos­ta negativa na pessoa-alvo, caracterizada por medo, raiva, desaponta­mento, sentimento de inferioridade ou de revide. Em outras palavras, o agressor espera uma resposta padronizada, ditada pelo modelo so­cial, semelhante à manifestada por ele, o provocador.
Fico perplexo, em meu consultório, ao ouvir queixas dos meus clientes quanto às mais diferentes formas de se revidar uma agressão. Quase todos os agredidos -  pasmem, caros leitores - dão exatamen­te as respostas desejadas pelo autor da ação. Respondem ao insulto com uma carga emocional negativa, com grande sofrimento físico e mesmo com alguma confusão mental. Na realidade, o agredido faz exatamente o “jogo” desejado pelo agressor.
Não sei explicar precisamente por que isso ocorre. Acredito que essa rigidez de resposta, essa falta de jogo de cintura tem origem cul­tural: foi aprendida como um valor a ser seguido. Costumo sugerir aos meus clientes revidarem à agressão com respostas diferentes das usuais e presumidas, recorrendo a “lances” inesperados, como sor­rir para o agressor, olhá-lo sem nada dizer. Percebo, então, da parte deles, uma reação de quase indignação, pois, ao agir deste modo, de acordo com seus valores, estariam fazendo um papel de idiotas. A regra seguida é: “se sou agredido, devo ou preciso reagir da mesma maneira”. Quase nunca passa pelas mente das pessoas que é exata­mente isso que o provocador deseja de nós: sentirmos raiva, como ele provavelmente está sentindo, ficarmos frustrados, enfim, sofrermos como nosso incitador.
O indivíduo pensa frequentemente que perderá seu amor pró­prio caso não reaja ao insulto, atacando o provocador através das mes­mas técnicas utilizadas por ele. Ora, na verdade, se quisermos agra­dar ao nosso agressor, nada mais correto do que agir dessa maneira, pois assim o estamos recompensando. Porém, se o nosso desejo for o oposto, isto é, não entrar no seu “jogo”, o mais indicado será fazer exatamente o contrário do desejado e habitual.
Imaginemos uma cena comum de rua, onde o nosso carro é “fechado” e recebemos de lambuja alguns palavrões da nossa sexu­alidade ou de nossa progenitora. O que deseja o prezado motorista desafiador? Nada mais, nada menos, do que uma resposta à altura, expressada com os mesmos gestos, os mesmos tons de voz e até com os mesmos nomes feios. Imaginemos então um agredido não “ligado” na arte de brigar no trânsito, muito mais ativo do que reativo e mais dirigido por si mesmo do que pelos estranhos, ou seja, com respos­tas próprias e não controladas pelas pessoas que encontra. Ao dar uma resposta totalmente diversa da aguardada, nosso amigo colocará o brigão totalmente confuso. A pessoa pode, em lugar de revidar à agressão, apenas sorrir (ou não mudar a fisionomia), observar as no­táveis contrações faciais do agressor, seguir o seu caminho sem nada dizer, ou até mesmo pedir-lhe desculpas, num tom de voz doce, por ter impedido o brigador de obter a primazia desejada. Existem ou­tras respostas semelhantes. Tais respostas, diferentes das comumente aguardadas, quebrarão certamente a segurança do agressor, já que ele não esperava por aquela conduta e ao se deparar com o novo “lance”, não saberá como dar continuidade ao jogo.
Em resumo, aprenda a se livrar de antiquadas maneiras de agir usadas apenas por serem familiares e socialmente valorizadas, mas que são, na verdade, improdutivas, dolorosas e perigosas, levando a pessoa a ser, no momento da querela, dirigida pelo agressor, pelo in­divíduo do qual gostaria de estar bem distante, talvez até vê-lo morto.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Publicitário


Descrição do Cargo de Publicitário

Os publicitários estruturam estratégias de projeto, pesquisam o quadro econômico, político, social e cultural, analisam mercado, desenvolvem propaganda e promoções, implantam ações de relações públicas e assessoria de imprensa, vendem produtos, serviços e conceitos. No desenvolvimento das atividades, é mobilizado um conjunto de capacidades comunicativas.

Formação necessária para ser Publicitário

Para o exercício dessas ocupações, requer-se curso Superior ou Pós-graduação em Relações Públicas e áreas correlatas (Marketing, Publicidade e Propaganda). É desejável o domínio de línguas estrangeiras.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Honre a Jeová por agir com dignidade


‘A atuação de Jeová é a própria dignidade e esplendor.’ — SAL. 111:3.
QUANDO se pediu a Madison, de 10 anos, que definisse a palavra “digno”, ela logo respondeu: “Estar bem vestido.” O que aquela garotinha talvez não soubesse é que a Bíblia fala de Deus como estando ‘vestido de dignidade’. (Sal. 104:1) Para os humanos, mostrar dignidade pode, às vezes, envolver estar bem vestido. Por exemplo, o apóstolo Paulo desejava que as mulheres cristãs “se adorn[assem] em vestido bem arrumado, commodéstia e bom juízo, não com estilos de trançados dos cabelos, e com ouro, ou pérolas, ou vestimenta muito cara”. (1 Tim. 2:9) No entanto, uma conduta digna que honre a ‘dignidade e o esplendor’ de Jeová vai além disso. — Sal. 111:3.
2 Na Bíblia, a palavra hebraica para “dignidade” pode também ser traduzida “esplendor”, “majestade”, “glória” e “honra”. Segundo certo dicionário, “dignidade” é “a qualidade ou o estado de quem é digno, honrado ou estimado”. E ninguém merece maior honra e estima do que Jeová. Portanto, como seus servos dedicados, devemos agir com dignidade em palavras e em ações. Por que os humanos podem agir com dignidade? Que evidências há da dignidade e do esplendor de Jeová? Que efeito a dignidade de Deus deve ter sobre nós? O que Jesus Cristo nos ensina sobre demonstrar essa qualidade? E como podemos manifestar dignidade divina?
Por que podemos agir com dignidade?
3 Por terem sido criados à imagem de Deus, todos os humanos têm a capacidade de agir com dignidade. Jeová dignificou, ou honrou, o primeiro homem por dar-lhe a tarefa de cuidar da Terra. (Gên. 1:26, 27) Mesmo depois de o homem ter deixado de ser perfeito, Jeová reafirmou a responsabilidade do homem em relação à Terra. Assim, Deus ainda ‘coroa’ os humanos com dignidade. (Leia Salmo 8:5-9.)* A dignidade que nos foi conferida exige que também ajamos de forma digna — louvando o majestoso nome de Jeová com reverência e respeito.
4 Jeová confere uma medida especial de dignidade àqueles que lhe prestam serviço sagrado. Deus honrou Abel por aceitar seu sacrifício, rejeitando a oferta de seu irmão Caim. (Gên. 4:4, 5) Moisés foi instruído a ‘pôr um pouco da sua dignidade’ sobre Josué, o homem que o sucederia como líder dos israelitas. (Núm. 27:20) A respeito de Salomão, filho de Davi, a Bíblia diz: “Jeová continuou a fazer Salomão extraordinariamente grande aos olhos de todo o Israel e a pôr sobre ele tal dignidade real como não viera a haver antes dele sobre nenhum rei de Israel.” (1 Crô. 29:25) Deus concederá extraordinária honra aos cristãos ungidos ressuscitados, que fielmente declararam “a glória do esplendor do seu reinado”. (Sal. 145:11-13) Ao exaltar a Jeová dessa forma, uma crescente multidão de “outras ovelhas” de Jesus também recebe um papel abençoado e honroso. — João 10:16.
Evidências da dignidade e do esplendor de Jeová
5 Num cântico que contrasta a grandiosidade de Deus com a insignificância do homem, o salmista Davi cantou: “Ó Jeová, nosso Senhor, quão majestoso é o teu nome em toda a terra, tu, cuja dignidade é narrada acima dos céus!” (Sal. 8:1) De eternidade a eternidade — desde antes da criação dos ‘céus e da terra’ até depois do maravilhoso cumprimento do propósito de Deus para a humanidade, de fazer da Terra um paraíso e levar a família humana à perfeição — Jeová Deus é o Personagem mais majestoso e digno do Universo. — Gên. 1:1; 1 Cor. 15:24-28; Rev. 21:1-5.
6 Como o piedoso salmista deve ter se emocionado ao observar a enorme e silenciosa beleza do céu estrelado à noite, enfeitado com brilhantes “jóias”! Maravilhado com a maneira em que Deus ‘estendeu os céus qual pano de tenda’, o salmista representou a Jeová como vestido de dignidade por causa de Sua magnífica habilidade criativa. (Leia Salmo 104:1, 2.) A dignidade e o esplendor do invisível, todo-poderoso Criador são evidentes nas suas obras visíveis.
7 Como exemplo, veja o caso da nossa galáxia, a Via-Láctea. Nesse vasto oceano de estrelas, planetas e sistemas solares, o tamanho do planeta Terra parece tão insignificante quanto um grão de areia numa extensa praia. Só essa galáxia contém mais de cem bilhões de estrelas! Se pudéssemos contar uma estrela por segundo sem parar, 24 horas por dia, levaríamos mais de 3 mil anos para contar cem bilhões.
8 Se a Via-Láctea sozinha possui cem bilhões de estrelas, que dizer do restante do Universo? Astrônomos calculam que a Via-Láctea seja uma dos cerca de 50 bilhões, ou até 125 bilhões, de galáxias. Quantas estrelas existem no Universo? É uma quantidade tão grande que a nossa mente é incapaz de compreender. Mesmo assim, Jeová “[conta] o número das estrelas; a todas elas chama pelos seus nomes”. (Sal. 147:4) Após ver que Jeová está vestido de tamanha dignidade e esplendor, você não se sente motivado a exaltar Seu grandioso nome?
9 Passemos agora dos majestosos céus para algo mais simples, como o pão. Jeová não é apenas “Aquele que fez o céu e a terra”, mas também “Aquele que dá pão aos famintos”. (Sal. 146:6, 7) Sua “dignidade e esplendor” são refletidos nas suas grandes obras, incluindo as plantas das quais o pão é feito. (Leia Salmo 111:1-5.) Jesus ensinou seus seguidores a orar: “Dá-nos hoje o nosso pão para este dia.” (Mat. 6:11) O pão era o alimento básico na dieta de muitos povos antigos, incluindo os israelitas. Embora o pão seja considerado um alimento simples, não há nada de simples no processo químico que transforma uns poucos ingredientes básicos em um delicioso pão.
10 Na época em que a Bíblia estava sendo escrita, os israelitas usavam farinha de trigo ou de cevada e água para fazer pão. Às vezes usava-se levedura, ou fermento. A união dessas substâncias simples cria um extraordinário número de compostos químicos que têm ligação ativa uns com os outros. Não se sabe exatamente como essas substâncias trabalham juntas. Além disso, a forma como o pão é digerido pelo corpo é outro espantoso processo complexo. Não é de admirar que o salmista tenha cantado: “Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria”! (Sal. 104:24) Você também se sente motivado a louvar a Jeová?
Como a dignidade e o esplendor de Deus afetam você?
11 Não precisamos ser astrónomos para admirar o céu à noite nem químicos para saborear pão. No entanto, para ter apreço pela grandiosidade do Criador é preciso tirar tempo para meditar nos trabalhos de suas mãos. Que benefícios derivamos dessa meditação? Os mesmos benefícios que derivamos ao meditar em outro tipo de trabalho de Jeová.
12 Com relação aos grandes atos que Jeová realizou em favor de Seu povo, Davi cantou: “O esplendor glorioso da tua dignidade e os assuntos das tuas obras maravilhosas eu vou fazer a minha preocupação.” (Sal. 145:5) Mostramos interesse nessas obras por estudar a Bíblia e meditar no que lemos. Qual o efeito dessa meditação? Nosso apreço pela dignidade e esplendor de Deus aumenta. Desse modo, com certeza nos sentimos motivados a nos juntar a Davi em honrar a Jeová, dizendo: “Quanto à tua grandeza, vou declará-la eu.” (Sal. 145:6) Meditar nas obras maravilhosas de Deus deve fortalecer nossa relação com Jeová e nos motivar a falar a outros sobre ele com entusiasmo e determinação. Está você declarando zelosamente as boas novas e ajudando as pessoas a ter apreço pela dignidade, esplendor e majestade de Jeová Deus?
Jesus reflete com perfeição a dignidade de Deus
13 O Filho de Deus, Jesus Cristo, proclamava as boas novas com zelo e honrava seu digno e majestoso Pai celestial. Jeová conferiu dignidade especial ao seu Filho unigênito, dando-lhe ‘domínio e um reino’. (Leia Daniel 7:13, 14.) No entanto, Jesus não é orgulhoso ou distante. Pelo contrário, ele é um Governante compassivo que entende as limitações de seus súbditos e lhes dá uma medida de dignidade, tratando-os com consideração e respeito. Veja um exemplo de como Jesus, qual Rei-Designado, tratava as pessoas, em especial as que eram rejeitadas e, aparentemente, indignas de ser amadas.
14 Pessoas que sofriam de lepra nos tempos antigos muitas vezes tinham uma morte lenta e sofrida. Pouco a pouco, o corpo da pessoa era tomado pela doença. Curar um leproso era considerado tão difícil quanto ressuscitar um morto. (Núm. 12:12; 2 Reis 5:7, 14) Os leprosos eram declarados impuros. Em geral as pessoas tinham aversão por eles, e os leprosos eram banidos pela sociedade. Quando se aproximavam das pessoas, eles deviam gritar o seguinte aviso: “Impuro, impuro!” (Lev. 13:43-46) Um leproso era como uma pessoa morta. De acordo com registos rabínicos, um leproso deveria ficar no mínimo a uns 2 metros de distância de outra pessoa. Relata-se que quando um leproso era visto, mesmo à distância, certo líder religioso atirava pedras para mantê-lo longe.
15 Notável, porém, é a forma como Jesus reagiu quando um leproso se aproximou dele e implorou para ser curado. (Leia Marcos 1:40-42.) Em vez de mandar o leproso embora, Jesus tratou esse homem, que era evitado por todos, com compaixão e dignidade. O que Jesus viu foi um homem digno de pena que precisava de alívio. Compelido no coração, Jesus agiu imediatamente de acordo com seus sentimentos de compaixão. Ele estendeu o braço, tocou o leproso e o curou.
16 Quais seguidores de Jesus, como podemos imitar o modo de ele refletir a dignidade de seu Pai? Uma das maneiras é por reconhecer que todos os humanos, independentemente de condição social, saúde ou idade, merecem a devida honra e respeito. (1 Ped. 2:17) Em especial os que estão em posição de supervisão, como os maridos, os pais e os anciãos cristãos, precisam conferir dignidade aos que estão sob seus cuidados e ajudá-los a manter sua auto-estima. Ao salientar que isso é um requisito para todos os cristãos, a Bíblia diz: “Em amor fraternal, tende terna afeição uns para com os outros. Tomai a dianteira em dar honra uns aos outros.” — Rom. 12:10.
Mostrar dignidade na adoração
17 Devemos mostrar dignidade em especial na adoração a Jeová. “Guarda os teus pés, sempre que fores à casa do verdadeiro Deus”, diz Eclesiastes 5:1. Foi dito tanto a Moisés como a Josué que tirassem as sandálias quando pisassem num lugar sagrado. (Êxo. 3:5; Jos. 5:15) Fazer isso era uma demonstração de respeito e reverência. Sacerdotes israelitas eram obrigados a usar calções de linho para “cobrir a carne nua”. (Êxo. 28:42, 43) Isso evitava qualquer exposição indecente quando servissem junto ao altar. Todos os membros de uma família sacerdotal deviam se apegar ao padrão divino de dignidade.
18 Portanto, dignidade na adoração envolve honra e respeito. Para sermos dignos de honra e respeito, devemos agir respeitosamente. A dignidade que demonstramos não pode ser apenas fingimento ou mero manto de identificação. Deve ir além do que os olhos humanos conseguem ver, chegando ao que Deus vê — nosso coração. (1 Sam. 16:7; Pro. 21:2) A dignidade deve se tornar parte de nós e influenciar nosso comportamento, nossa atitude, nosso relacionamento com outros e até a maneira como encaramos a nós mesmos. De fato, a dignidade deve se manifestar em todas as ocasiões e em tudo que dizemos e fazemos. Quanto à nossa conduta, maneira de agir e de nos vestir, levamos a sério as palavras do apóstolo Paulo: “De modo algum damos qualquer causa para tropeço, para que não se ache falta no nosso ministério; mas, recomendamo-nos de todo modo como ministros de Deus.” (2 Cor. 6:3, 4) Nós ‘adornamos o ensino de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas’. — Tito 2:10.
Continue a demonstrar a dignidade de Deus
19 Os cristãos ungidos, que são “embaixadores, substituindo a Cristo”, demonstram dignidade. (2 Cor. 5:20) As “outras ovelhas”, que lealmente apoiam os ungidos, agem com dignidade quais enviados a favor do Reino messiânico. Um embaixador ou um enviado fala com coragem e dignidade a favor de seu governo. Sendo assim, devemos falar com dignidade e coragem em apoio do governo de Deus, o Reino. (Efé. 6:19, 20) E quando falamos a outros sobre as “boas novas de algo melhor”, não estamos lhes conferindo dignidade? — Isa. 52:7.
20 Devemos estar decididos a glorificar a Deus por agir de acordo com sua dignidade. (1 Ped. 2:12) Que sempre mostremos profundo respeito por ele, por sua adoração e por nossos irmãos na fé! E que Jeová, que se veste de dignidade e esplendor, fique feliz com a forma digna de lhe rendermos adoração!