sábado, 31 de março de 2012

Fisioterapia

É o conjunto de técnicas usadas no tratamento e na prevenção de doenças e lesões. O fisioterapeuta previne, diagnostica e trata disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Para isso, usa métodos como massagem e ginástica, com a finalidade de restaurar e desenvolver a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à base de água, calor, frio e aparelhos especiais. Além de ajudar na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalha com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental. Pode atuar em clubes esportivos, hospitais, centros de reabilitação e em clínicas de fisioterapia e ortopedia. Em empresas, trabalha com a prevenção de acidentes de trabalho e com a correção postural dos funcionários. Em escolas, corrige e orienta a postura de crianças, jovens e adultos.
O mercado de trabalho
Tramita no Congresso um projeto para que o fisioterapeuta seja incluído nas equipes do Programa Saúde da Família. Se aprovado, ainda que em caráter não obrigatório em todas as equipes pelo país, deve aumentar o número de vagas para esse profissional, que, atualmente, tem seu principal empregador em clínicas especializadas e hospitais. Ele é admitido para cuidar de pacientes críticos em unidades de terapia intensiva e de doentes em enfermarias e ambulatórios. Para isso, precisa dominar conhecimentos e técnicas nas áreas respiratória, neurológica e músculo-esquelética. A atuação do fisioterapeuta também vem crescendo no campo da estética, no qual ele lida com tratamentos para celulite e recuperação de pacientes que se submeteram a cirurgia plástica. Outros nichos como a geriatria (cuidado com idosos) e a saúde do trabalho oferecem boas oportunidades para o fisioterapeuta. "Tenho visto a expansão da fisioterapia dermato-funcional crescer bastante nas grandes capitais, especialmente do Sul e Sudeste", afirma Gisele de Cássia Gomes, coordenadora do curso da UFMG. Nesse caso, o profissional utiliza técnicas manuais e outras, como eletroterapia, para tratamentos estéticos. A especialidade em acupuntura é reconhecida há 25 anos pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e, nesse caso, o profissional trabalha em clínicas ou em atendimento particular. No entanto, em clínicas, ainda é mais comum a atuação em problemas ortopédicos. Sudeste e Sul concentram a maior parte dos profissionais.

O curso
As disciplinas das ciências biológicas e da saúde constituem a base do currículo. Assim, espere muita aula de biologia, anatomia, fisiologia, patologia e histologia, principalmente no primeiro dos quatro anos de curso. Você estuda saúde pública, recursos terapêuticos manuais, neurologia, ortopedia e traumatologia. A partir do segundo ano, aumenta a carga de aulas práticas, nas quais se aprendem técnicas de tratamento como a massoterapia (massagem), termoterapia (aplicação de calor ou frio) e hidroterapia (por meio da água). O estágio é obrigatório no último ano e, normalmente, feito em clínicas das próprias faculdades ou em hospitais conveniados. Para concluir o curso, também é obrigatória a elaboração de um trabalho sob orientação de um professor.

Duração média: quatro anos.
O que você pode fazer
Atendimento domiciliar
Tratar pacientes que necessitam de cuidados mais intensivos, mas que não têm indicação para internação hospitalar.

Cardiologia e pneumologia
Cuidar de pacientes nas fases pré e pós-operatória. Prevenir e tratar doenças respiratórias e cardíacas, além de reabilitar doentes, prescrevendo e aplicando exercícios ligados aos aparelhos respiratório e circulatório.

Dermatologia
Aplicar massagens e aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras e cortes cirúrgicos.

Estética
Aplicar técnicas como massagens em pacientes pós-cirurgia plástica e pós-cirurgia de recuperação da mama.

Fisioterapia do trabalho
Prevenir e tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER).

Fisioterapia esportiva
Prevenir e reabilitar lesões em atletas e em praticantes de atividades esportivas.

Grupos especiais
Estimular os músculos de quem sofre limitações de movimento, como idosos e portadores de deficiência física. Indústria de equipamentos. Pesquisar, desenvolver e testar equipamentos para uso em terapia.

Neurologia adulta
Auxiliar na reabilitação dos pacientes que tiveram derrame cerebral, paralisias e traumatismos de coluna e crânio.

Neurologia pediátrica
Auxiliar na reabilitação dos portadores de patologias e síndromes típicas de criança, como paralisia cerebral e síndrome de Down.

Ortopedia e traumatologia
Acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas ou luxações. Prevenir e reabilitar lesões da coluna vertebral e das articulações causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo.

Programa de Saúde da Família
Prevenir e tratar doenças e reabilitar pacientes em unidades básicas de saúde e em domicílio.

Terapia Intensiva
Tratar pacientes críticos internados em UTIs, aplicando técnicas para reabilitação respiratória, neurológica e do aparelho músculo-esquelético.

Farmacêutico

Seu campo de atuação é vasto e exige muito estudo e responsabilidade.

Um enorme, mas competitivo, mercado de trabalho é o que vai encontrar pela frente quem escolher Farmácia. Muitos anos de estudo, dedicação e atualização constantes são características indispensáveis ao bom profissional, que nem sempre consegue boas remunerações. Embora seja uma das atividades mais antigas de que se tem notícia, ainda é considerada uma boa opção de carreira para o futuro. Isso porque as inovações tecnológicas, a busca por uma vida mais saudável e até mesmo os crescentes desafios impostos por novas doenças ampliam a cada dia o campo de atuação.

Quem conclui um curso superior com habilitação em Farmácia pode, dependendo da formação, trabalhar em farmácias comerciais ou hospitalares, nas indústrias de medicamentos e alimentos, em laboratórios de análises clínicas ou toxicológicas, em farmácias de manipulação e no desenvolvimento de medicamentos naturais. Também pode atuar nas áreas de pesquisa e produção científica.

Normalmente, as universidades têm cursos com currículos, durações e modalidades variados. O estudante pode graduar-se em Farmácia e trabalhar em estabelecimentos comerciais. Com mais dois ou três semestres de estudo, ainda na graduação, é possível formar-se em Farmácia-Bioquímica, escolhendo modalidades como Análises Clínicas, Industrial ou Fármaco-Medicamentos, entre outras.

Mercado

Estável. Os setores que mais têm contratado são os das indústrias de medicamentos e de alimentos. As farmácias hospitalares também constituem boas opções de emprego.

Opções de trabalho

• Atuar em farmácias comerciais ou hospitalares e em farmácias de manipulação.
• Trabalhar na indústria farmacêutica, elaborando vacinas e cosméticos, por exemplo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Mitos do envelhecimento

Especialista fala sobre o envelhecimento e desvenda mitos que permeiam essa fase da vida Por Ilana Ramos 27/03/2012 Foi-se o tempo em que a ideia de envelhecer era esperar a morte tricotando em frente à televisão ou jogando dama na praça do bairro. Hoje, nós vivemos e trabalhamos mais do que em qualquer outra época. Se antes as pessoas viviam até os 40, a média de idade quase dobrou, e a população com mais de 60 está cada vez mais viva e ativa. Por ser quase uma novidade, muita coisa permanece desconhecida sobre essa fase da vida e, como todo mistério, é rodeado de mitos e lendas. Leia esse artigo e descubra o que é verdade e o que é mito sobre o envelhecimento. Não podemos negar que existe um preconceito acerca do envelhecimento. De acordo com a terapeuta ocupacional e especialista em Gerontologia Sabrina Guerra De La Via, "o envelhecimento é visto como fim, doenças, dependência, ociosidade. Porém, tudo isso é mito. O envelhecer pode ser tão bem aventurado, dentro das suas limitações, como a juventude, adulto jovem e a maturidade. Ao envelhecer, como qualquer fase do ciclo da vida, o corpo limita-se em vários aspectos, igualmente quando passamos de adolescente para adulto, por exemplo". Além do preconceito que ronda a vida após os 60, algumas pessoas chegam até a ter medo dela. "Se envelhecer fosse ruim, passar de bebê para criança, de criança para adolescente, e assim sucessivamente, também seria ruim. O envelhecer acontece todos os dias. É preciso agir de forma saudável e positiva hoje, para que o envelhecimento ocorra da mesma forma. Acometimentos de saúde podem acontecer em qualquer fase. Apesar de serem mais frequentes quando estamos mais envelhecidos, existem inúmeras formas de se evitar ou amenizar tais acometimentos, como uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cognitivos (memória), entre outras coisas", afirma Sabrina. Ter medo de envelhecer, então, poderia ser comparado ao medo que um adolescente tem de virar adulto. E, neste caso, é fundamental barrar o preconceito. "Todas são as vantagens de se desmentirem os preconceitos a respeito do envelhecimento. Assim, cada indivíduo apenas pensará na forma de se manter sempre ativo e saudável. Sem preconceito, uma pessoa envelhecida terá mais oportunidades no contexto sociocultural, como também no trabalho, tanto antes da aposentadoria, como também depois de aposentar-se", defende a terapeuta. São incontáveis os mitos que dizem respeito ao envelhecimento. Segundo, Sabrina, "alguns deles são: idosos não são sociáveis e não gostam de se reunir, temem o futuro, são pessoas doentes que tomam muita medicação, são frágeis para exercícios físicos, infelizes, não se interessam pela sexualidade, são solitários e não mais úteis à sociedade. Ser idoso não é sinônimo de doença. Na atualidade, cada vez mais e mais pessoas que chegam à maturidade estão mais saudáveis, economicamente ativos, independentes. Estamos numa época em que muitos desses mitos que envolvem o envelhecimento já foram provados ao contrário, e que não faz mais sentido ainda existirem". Aceitar-se é o primeiro passo para começar a encarar o envelhecimento, não como o fim da estrada, mas como o começo de uma nova vida. Conheça mais alguns mitos do envelhecimento que a terapeuta ocupacional e especialista em Gerontologia Sabrina Guerra De La Via desvendou. - Por mais que se mantenham bons hábitos na vida, a predisposição genética para doenças fala mais alto. Não é bem verdade. Os hábitos saudáveis são essenciais para uma longevidade saudável. Claro que o fator de risco idade traz a susceptibilidade em adoecer, porém não é fator determinante - Aposentadoria significa deixar de ser útil para a sociedade. Cada vez mais pessoas com mais de 50 anos procuram novas formas de renda após aposentar-se. Ou mesmo as que não procuram novas rendas, exercem outros tipos de funções que condizem com sua vontade. - "Cães velhos não aprendem novos truques". Mesmo depois da aposentadoria, muitos idosos procuram novas formas de ocupar-se, e ainda aprendem coisas novas. - O impulso sexual cessa na velhice. Cada vez mais indivíduos com mais de 60 anos continuam sexualmente ativos.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Velhos hábitos

Cinco etapas para vencer os velhos hábitos e mudar o seu comportamento Por Ilana Ramos 27/03/2012 Você sempre fumou seus quatro ou cinco cigarros durante o dia, mas aquele logo de manhã era o que lhe dava mais prazer. Depois de uma consulta de rotina com o médico, ele diz que você precisa parar de fumar imediatamente ou sua saúde estará em risco. E agora? Mudar velhos hábitos não é fácil para ninguém, mas quando eles começam a interferir na saúde ou qualidade de vida, é preciso repensar o assunto. Uma teoria científica elaborada por pesquisadores em 1980 e recentemente publicada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, promete ajudar você a mudar velhos hábitos em cinco simples etapas. Todos sabem que mudar hábitos não é fácil, mas o que poucos entendem é de onde vem essa dificuldade. A psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari explica que "é difícil mudá-los justamente porque são hábitos, eles estão incorporados no dia-a-dia da pessoa e ela os faz automaticamente, sem pensar e sem se dar conta de que os faz, é algo mecânico. Mesmo que sejam prejudiciais, a pessoa persiste nos hábitos porque existe algum ganho na manutenção deles. Embora, em muitos casos, a pessoa não se dê conta desse ganho e só veja os hábitos como algo negativo e que lhe traz sofrimento. E são esses ganhos que colaboram para a manutenção dos hábitos". Uma coisa é certa: nem pensamos em mudar hábitos quando acreditamos que eles não nos prejudicam. "Quando a pessoa pensa em mudar um hábito, isso indica que ela mais perde do que ganha na manutenção desse velho hábito. Vale a pena continuar tentando mesmo após frustrações e, para que a mudança realmente ocorra, é preciso entender cada uma das dificuldades que surgem. É comum a pessoa desanimar diante de um obstáculo, mas desanimar resolve o quê? Não serve para nada. Portanto, ao invés de desanimar, a pessoa deve analisar de que forma ela deve agir para superar tal obstáculo. Se todos conseguem, ela também é capaz, basta saber como fazer para chegar lá e seguir o passo a passo", diz Olga. Uma teoria, chamada Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (TTM, sigla em inglês), foi elaborada exatamente para ajudar pessoas a mudarem os velhos hábitos. Olga afirma que "ela abrange técnicas que auxiliam as pessoas na mudança de hábitos. Seu diferencial é levar a pessoa a pensar sobre a mudança, examinar os benefícios e barreiras à mudança de forma que ela possa mudar gradualmente, avaliando cada uma das etapas e mantendo a mudança a longo prazo, sem recaídas. A pessoa até pode querer seguir o passo a passo sozinha, mas ela pode desistir na medida em que encontrar obstáculos que a impeçam de seguir adiante, considerando-se incapaz ou sem força de vontade para mudar. O acompanhamento profissional é fundamental porque vai ajudá-la a enxergar e entender cada um dos obstáculos, encontrando maneiras e caminhos para superá-los, continuando sua trajetória em busca da mudança tão desejada". Para mudar hábitos é preciso muita força de vontade e bastante pensamento positivo Segundo os pesquisadores americanos, mudanças motivadas por aspectos negativos como culpa, medo ou arrependimento são um grande obstáculo. A mudança de longa duração é mais provável quando enraizada no pensamento positivo. "É preciso que a pessoa queira mudar, convença-se da importância daquilo para a sua vida e da necessidade de agir. Não adianta apenas ela ter a intenção de mudar, mas não querer fazer nada para isso aconteça, esperando um milagre. Toda mudança pressupõe um trabalho e é preciso estar pronto para agir e trabalhar para que ela ocorra. Com o acompanhamento profissional, o trabalho torna-se mais prazeroso e menos sofrido: a pessoa muda superando cada uma das suas dificuldades", conclui Olga. Embora o acompanhamento profissional seja interessante para mudar hábitos mais arraigados, a TTM pode ser usada até para reverter comportamentos mais simples, como parar de roer as unhas. A psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari apresenta os cinco estágios até a mudança que a TTM sugere. Veja a seguir: 1. Pré-contemplação: Não tem intenção consciente de mudar, seja por falta de atenção ou informação, seja porque tentativas anteriores não deram certo e sente-se sem força. A pessoa sente-se sem controle para mudar ou nega a necessidade da mudança (justamente porque sente-se sem controle), encontrando uma série de desculpas para não mudar. Ela evita ler, pensar ou falar sobre o comportamento não-saudável, embora possa ser chamado para isso através de campanhas da mídia, doença ou preocupação de alguém conhecido. Para superar essa etapa, é preciso perceber que o comportamento prejudicial está bloqueando seu acesso a objetivos pessoais, como ficar saudável, viajar ou curtir seus filhos ou netos. 2. Contemplação: Nessa etapa, a pessoa tem consciência de que o hábito é prejudicial mas não se compromete a agir. Ela pesa os benefícios e custos da manutenção do hábito antigo e da criação de um novo hábito. Uma estratégia de mudança é fazer uma lista de prós e contras da mudança de comportamento, examinar os contras e pensar como superar eles. Por exemplo, se acha que é difícil começar a fazer exercícios físicos porque 30 minutos é muito tempo, que tal fazer sessões de 15 minutos? 3. Preparação: Nesse estágio, a pessoa sabe que deve mudar, acredita que pode e faz planos para fazer isso logo. Consegue pequenas mudanças, dando pequenos passos, observando os benefícios e consequências positivas. Nessa fase, é importante antecipar obstáculos. Por exemplo, tenha consciência das situações que te levam a beber, como um dia de trabalho estressante, e crie alternativas. Caminhe um pouco antes de chegar em casa. Enquanto isso, crie um plano de ação com objetivos realísticos. Se é sedentário e quer fazer mais exercícios, suba dois ou três andares de escada ao invés de usar o elevador. 4. Ação: Nesse momento, a pessoa já conseguiu mudar alguma coisa. É o momento em que a pessoa toma uma ação definitiva para mudar e começa a considerar os desafios de levar a vida sem o velho hábito. Precisa praticar as alternativas identificadas durante o estágio de Preparação. Nesse ponto, é preciso estar consciente da motivação que o levou a querer mudar o hábito. Se precisar, escreva as motivações e leia em voz alta todos os dias. Procure apoio. Deixe que as pessoas que se preocupam com você saberem que está mudando. 5. Manutenção: Uma vez que o novo comportamento foi praticado por seis meses, está no estágio de Manutenção. Seu foco deve estar em integrar a mudança na sua vida e prevenir recaídas. Isso pode precisar de novas mudanças, especialmente ao evitar situações ou gatilhos associados ao antigo hábito. Pode ser muito difícil, especialmente se significar que deverá ficar de fora de certas atividades ou amigos. Recaída: São normais e devem servir como aprendizado para não errar novamente.

sábado, 17 de março de 2012

Enfermeiro

O trabalho em hospitais, clínicas, centros de saúde, creches, asilos etc. exige preparo profissional e emocional para enfrentar situações de emergência.

Profissão de destaque na área médica, e cada vez mais especializada, a enfermagem está presente em quase todas as funções relativas à saúde, desde o gerenciamento de hospitais até a execução de programas de planeamento familiar e educação sanitária.

O enfermeiro, que precisa de bacharelado em Enfermagem para exercer a profissão, tem um campo de trabalho vasto e muitas áreas de atuação. Uma das mais conhecidas é a enfermagem geral. Para exercê-la, deve ter habilidade para coordenar técnicos e auxiliares, controlar a qualidade dos produtos e escolher equipamentos e instrumentos. Já a enfermagem médico-cirúrgica une serviços técnicos e humanos: assistência a pacientes em consultórios, centros cirúrgicos, UCIs e centros de saúde.

Muitos profissionais preferem trabalhar diretamente com os pacientes. Nesse caso, podem optar por especialização em enfermagem geriátrica, obstétrica, pediátrica e psiquiátrica – o que pode ser feito em hospitais, clínicas, centros de saúde ou, em alguns casos, em casa. Quem tiver preparo para o ensino pode lecionar em cursos para técnicos e auxiliares de enfermagem ou, se tiver licenciatura, na graduação. Outra opção é participar de programas de saúde e educação sanitária e de pesquisa e controlo de doenças transmissíveis, endemias e epidemias.

O curso de enfermagem dura, em média, quatro anos. Geralmente, o primeiro ano é dedicado a matérias básicas. A partir do segundo, iniciam-se as disciplinas específicas. É preciso fazer estágio de, no mínimo, um ano.

Mercado

Estável. Desde o início dos anos 2000, a demanda por profissionais de enfermagem deixou de crescer como vinha ocorrendo anteriormente. Isso se deve ao aumento no número de pessoas que ingressa no mercado anualmente, uma vez que o número de cursos dessa área cresceu em todo o país.

Opções de trabalho

O enfermeiro pode atuar em hospitais e clínicas; cuidar de pacientes em casa; trabalhar em programas públicos de saúde; controlar produtos hospitalares. A área pública (creche, asilos, atendimento residencial, centros de saúde) é atualmente uma das melhores opções.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O Conceito da Bíblia Basta “ser uma boa pessoa”?

“LEVO minha vida da melhor maneira que posso e procuro ser uma boa pessoa”, diz a jovem Allison. Como ela, muitos acreditam que viver assim é tudo o que Deus requer.
Outros acham que Deus não vai se importar se cometerem um pecado grave, desde que sua vida como um todo seja correta. Pensam que Ele está mais disposto a perdoar do que a condenar.
É claro que as definições sobre o que significa “ser uma boa pessoa” variam muito. Mas o que a Bíblia diz sobre isso? O que devemos fazer para ter a aprovação de Deus? O que significa ser uma boa pessoa aos olhos de Deus?
Aceitar a orientação do Criador
Como Criador, Jeová Deus tem o direito de nos dar orientação moral. (Revelação [Apocalipse] 4:11) Na Bíblia, ele fornece leis e princípios para orientar nossa conduta e adoração. Deus disse ao seu povo: “Obedecei à minha voz, e tereis de fazer as coisas segundo tudo o que eu vos mando; e certamente vos tornareis meu povo e eu mesmo me tornarei vosso Deus.” — Jeremias 11:4.
Portanto, para “ser uma boa pessoa” do ponto de vista de Deus é necessário aprender quais são as Suas normas e viver de acordo com elas. Imagine que você quisesse ser amigo de alguém. Com certeza procuraria saber como essa pessoa gosta de ser tratada, e daí agiria de modo a agradá-la. A Bíblia indica que nós, assim como o patriarca Abraão, podemos ser amigos de Jeová, ou seja, ser alguém que ele aprova. (Tiago 2:23) Além do mais, visto que Deus possui padrões muito mais elevados que nós, não podemos esperar que ele faça mudanças para se ajustar aos nossos valores pessoais. — Isaías 55:8, 9.
A importância da obediência
Será que Deus vai mesmo nos desaprovar se desconsiderarmos mandamentos “menores”? Alguns podem pensar que não é importante obedecer a certos mandamentos “menores”. No entanto, nenhuma lei de Deus pode ser descartada como sem importância. Observe que em 1 João 5:3, a Bíblia não abre nenhuma exceção quando diz: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” Quando fazemos o nosso melhor para obedecer às leis de Deus, provamos que o amamos sem reservas. — Mateus 22:37.
Jeová não é o tipo de pessoa que exige perfeição. Se realmente lamentamos os nossos erros e fazemos esforço sincero para não repeti-los, ele se mostra pronto a nos perdoar. (Salmo 103:12-14; Atos 3:19) Mas será que podemos ignorar de propósito algumas leis, achando que isso vai ser compensado por nossa obediência em outros assuntos? Um exemplo bíblico mostra-nos que não.
O Rei Saul, de Israel, preferiu decidir por si mesmo a que mandamentos de Deus obedeceria. Quando estava lutando contra os amalequitas, foi-lhe ordenado que não poupasse o gado daquele povo. Ele devia ‘entregá-lo à morte’. Embora tivesse cumprido outras instruções, Saul desobedeceu a Deus e poupou o “melhor do rebanho e da manada”. Por quê? Ele e o restante do povo queriam os animais para si. — 1 Samuel 15:2-9.
Quando o profeta Samuel perguntou a Saul a razão de ele não ter obedecido à ordem de Deus, o rei protestou e alegou que havia obedecido. Alistou as boas coisas que ele e o povo haviam feito, incluindo sacrifícios que tinham oferecido a Deus. Samuel perguntou: “Tem Jeová tanto agrado em ofertas queimadas e em sacrifícios como em que se obedeça à voz de Jeová? Eis que obedecer é melhor do que um sacrifício, prestar atenção é melhor do que a gordura de carneiros.” (1 Samuel 15:17-22) Assim, não podemos compensar a desobediência a Deus em certos assuntos por ‘oferecer sacrifícios’ ou realizar outras obras boas.
Padrões divinos — evidência do amor de Deus
Jeová amorosamente não espera que adivinhemos como agradá-lo. Por meio da Bíblia, ele dá clara orientação moral ao dizer: “Este é o caminho. Andai nele.” (Isaías 30:21) Quando seguimos seus conselhos, evitamos a frustração e a incerteza de ter de procurar orientações entre os conflitantes conceitos morais humanos. E podemos estar certos de que a orientação de Deus é sempre para o nosso bem, ‘ensinando-nos a tirar proveito’. — Isaías 48:17, 18.
Qual é o perigo de escolhermos por conta própria o que significa “ser uma boa pessoa”? Todos nós herdamos a tendência de agir de forma egoísta. Nosso próprio coração pode nos enganar. (Jeremias 17:9) Poderíamos facilmente minimizar a importância dos requisitos dados por Deus que achássemos difíceis ou restritivos.
Por exemplo, duas pessoas solteiras podem decidir ter relações sexuais achando que esse é um assunto meramente pessoal, já que não há outros envolvidos. Talvez até entendam que suas ações não se harmonizam com os padrões bíblicos, mas podem concluir que, desde que “ninguém se machuque”, dificilmente Deus as desaprovará. Seus desejos poderiam torná-las incapazes de reconhecer o pleno significado e as conseqüências de suas ações. A Bíblia adverte: “Há um caminho que é reto diante do homem, mas o fim posterior dele são os caminhos da morte.” — Provérbios 14:12.
Todas as leis de Jeová refletem seu amor pelos humanos e seu desejo de que evitemos o sofrimento. Desconsiderar as normas de Deus no que diz respeito à moralidade sexual e a outros assuntos não tem proporcionado às pessoas maior felicidade e sucesso na vida. Para muitos, a vida se tornou bem mais complicada. Por outro lado, seguir as leis de Deus nos ajuda em nosso esforço de levar uma vida correta e a evitar prejudicar a nós mesmos e a outros. — Salmo 19:7-11.
Se você deseja sinceramente ser uma boa pessoa do ponto de vista de Deus, faça todo esforço possível para seguir as orientações dele. Você verá por experiência própria que os “mandamentos [de Jeová] não são pesados”. — 1 João 5:3.
JÁ SE PERGUNTOU?
▪ Por que devemos aceitar a orientação do Criador? — Revelação 4:11.
▪ Devemos obedecer a todos os mandamentos de Deus? — 1 João 5:3.
▪ Por que não é sábio escolhermos nossos próprios padrões de moral? — Provérbios 14:12; Jeremias 17:9.

Spay and Neuter

Spay and Neuter: People for the Ethical Treatment of Animals

sábado, 10 de março de 2012

Editor

Conhecimentos gerais e domínio da Língua Portuguesa são requisitos básicos dessa profissão.

Todos os dias, um imenso volume de informações chega-nos por meio de livros, fascículos, manuais, folhetos, CD-ROMs, Internet etc. Até ir parar nas mãos do consumidor, estes produtos passaram pela coordenação e supervisão de um editor.

Este profissional é o responsável por encontrar a melhor forma de publicar uma determinada informação, seja ela impressa (livros, fascículos, manuais), eletrónica (CD-ROM) ou virtual (Internet). Ele acompanha todo o processo de elaboração do produto, como planeamento, programação visual, elaboração e revisão de textos, administração de custos e, às vezes, o marketing editorial e a comercialização.

Por isso, o editor deve ser muito bem informado e interessar-se por produções não apenas literárias, mas também artísticas e científicas. Precisa ainda estar atento ao mercado e conhecer os recursos de informática, impressão gráfica, efeitos visuais e sonoros para produzir os mais variados produtos editoriais.

Na área de livros, o editor pode especializar-se nos de ficção, populares, didáticos e paradidáticos. Ao receber um original, deve analisar se sua publicação é justificável. Depois, se for o caso, entrar em contato com o autor e sugerir alterações, passar o texto para um preparador que irá padronizá-lo, encaminhá-lo para a revisão e, se o livro tiver imagens, coordenar o trabalho do pesquisador iconográfico, sugerindo fotos ou ilustrações para a obra.

Outros impressos, como encartes de CDs, manuais de instrução, CD-ROMs e sites para a Internet, passam pelo editor. Nem todos estudaram editoração. Muitos são jornalistas que aprenderam na prática os segredos da profissão. Em todo caso, é fundamental ter domínio de Língua Portuguesa.

Mercado

Em baixa. A crise económica levou muitas editoras a fazer cortes no seu quadro de funcionários. A área de Internet, que havia absorvido grande parte desse pessoal no final dos anos de 1990, também está em baixa. Muitos profissionais constituíram empresas de prestação de serviços ou atuam como free-lancers.

Opções de trabalho

Esse profissional desenvolve e administra a produção editorial na comunicação, eletrónica e virtual. Executa tarefas como edição de livros, revistas, fascículos, catálogos, manuais, folhetos, vídeos, CDs e CD-ROMs; edita sites para a Internet.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nine Shocking Fur Facts

Nine Shocking Fur Facts: Discover nine shocking fur facts that will make you think twice about wearing the corpse of any animal…

quinta-feira, 8 de março de 2012

Friend zone/Zona da amizade

Eu agora à pouco acabei de ver um programa na MTV chamada Friendzone, cujo formato é o seguinte: amigos de longa data têm a sua amizade posta à prova quando um deles quer passar da amizade para um relacionamento amoroso. E depois sondam os seus melhores amigos para a preparação dum encontro às cegas... revelando depois que eles é que são as pessoas com quem vão ter o encontro depois é decidido se os sentimentos são correspondidos, ou não.
Mas no meu caso, revejo-me muito nessas situações de paixões platónicas que nunca deram em nada. Porque acho que quase todos os rapazes que eu conheço nunca pensaram em mim como uma rapariga com quem gostariam de namorar ou terem um encontro (tipo: conversar no café, ir ao cinema, fazer um piquenique ou até mesmo um jogo de futebol). Às vezes penso se existe alguma coisa de errada comigo para que eles não reparem em mim e sinta-me valorizada, não digo isto por uma questão de sexo, porque não é prioritário mas falo mais na parte emocional. PORQUE EU TAMBÉM QUERO SER VALORIZADA, TENHO QUALIDADES E DEFEITOS COMO TODAS AS PESSOAS...
Sim sou uma pessoa inteligente que sabe falar sobre qualquer tema, apenas perguntem-me sobre qualquer coisa que ficarão surpreendidos com as respostas que eu tenho para dar, mas quando não sei não tenho vergonha de perguntar, e isso é um sinal de humildade por parte da pessoa, não de ignorância. Não sou daquele tipo de pessoa que gosta de piropos brejeiros, gosto mais de conversas intelectuais onde se pode falar sobre um pouco de tudo. Logo não sou assim tão complicada, apenas sou um pouco exigente na questão com quem eu quero namorar. Porque comigo, quando gosto de alguém, prefiro começar sempre por ser amiga dessa pessoa, para saber se pode ser possível.

quarta-feira, 7 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Que aconteceu com ‘honra teus pais’?

CERTO pai disse o seguinte a respeito dos seus dois filhos: “Sempre que expresso minhas opiniões, eles agem como se apenas me tolerassem. Que aconteceu com ‘Honra teu Pai’?” De modo similar, o diretor dum órgão de assistência familiar observou: “Hoje em dia, os jovens não só respondem aos pais, mas desafiam constantemente sua autoridade.”
Seja você jovem, seja adulto, é provável que tenha notado que muitos jovens hoje desobedecem e desrespeitam os pais. Esta é uma questão que deve interessar a você, quer seja jovem, quer seja pai. Por quê?
Porque os conflitos entre pais e filhos que você observa fazem parte dum padrão, dum mosaico de acontecimentos, que identifica os tempos atuais como os últimos dias. De acordo com a Bíblia, o período chamado de “últimos dias” antecede a destruição final do sistema mundial de coisas. (2 Timóteo 3:1) No entanto, haverá sobreviventes que usufruirão a vida sob um governo celestial real. — Daniel 2:44; Revelação 21:1-4.
Mas, como se ajusta a desobediência aos pais ao que a Bíblia diz sobre o presente e o futuro? Nas edições anteriores de A Sentinela, recapitulamos a profecia de Jesus Cristo registrada em Mateus 24, Lucas 21 e Marcos 13. Jesus enfocou eventos mundiais que marcariam a “terminação do sistema de coisas”: guerras, terremotos e violação da lei, apenas para citar alguns. Agora, porém, enfocamos uma descrição profética relacionada com esse período, encontrada em 2 Timóteo 3:1-5. Em vez de tratar apenas das forças externas que afetam a humanidade, a Bíblia destaca aqui a atitude das pessoas que passam por tais eventos dramáticos. Diz:
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, . . . e destes afasta-te.”
Note que essas palavras do apóstolo Paulo são um comentário de como os últimos dias afetariam as pessoas. Observe também que a ‘desobediência aos pais’ seria notória durante o período crítico chamado de últimos dias.
CUMPRE-SE NOS NOSSOS DIAS?
Alguns talvez perguntem: ‘Como sabemos que Paulo não falava das condições existentes apenas nos seus dias?’ Uma vez que o apóstolo acompanhou sua profecia de conselhos para o cristão de nome Timóteo, alguns compreensivelmente se perguntam se Paulo realmente escreveu a respeito dos nossos dias. (2 Timóteo 3:5, 14, 15) Note, porém, que Paulo diz que “nos últimos dias haverá tempos críticos”. Referia-se certamente a um acontecimento futuro. Timóteo foi exortado a ‘afastar-se’ dos que manifestavam características indesejáveis, visto que alguns dentro da congregação já o faziam. Mas, as palavras de Paulo indicam que nos últimos dias futuros a situação seria mais crítica. — Veja 2 Tessalonicenses 2:6-12; 3:6-14.
No entanto, talvez já tenha ouvido que alguns pesquisadores afirmam que a maioria dos jovens hoje realmente se dão razoavelmente bem com os pais Em vista de 2 Timóteo 3:1-5, como deve encarar tais afirmações? Antes de tirar uma conclusão, vejamos a profecia de Paulo contra o fundo histórico da Bíblia.
“HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE”
Assim dizia o quinto dos Dez Mandamentos. (Êxodo 20:12) Essas palavras eram incutidas na mente dos jovens judeus. (Deuteronômio 5:16; 6:6, 7) A desobediência aos pais era inconcebível — em alguns casos, um delito capital! (Deuteronômio 21:18-21) O antigo modo de vida ajudava os pais a manter tal controle amoroso, porém estrito. A estrutura familiar era patriarcal. O papel dos pais era bem definido. Os filhos eram considerados valiosos, uma bênção, e os pequenos trabalhos em sua sociedade agrícola proporcionavam-lhes bastante que fazer. — Veja o Salmo 127:3.
Entretanto, à medida que a nação se desviou dos caminhos de Jeová, a vida familiar se deteriorou. Uns 800 anos depois que os Dez Mandamentos foram dados, o profeta Miquéias observou: “O filho despreza o pai; a filha se levanta contra a sua mãe . . . os inimigos do homem são os homens da sua casa.” (Miquéias 7:6) De modo similar, Ezequiel disse a respeito da cidade de Jerusalém: “Pai e mãe eles trataram com desprezo em ti.” (Ezequiel 22:7) Tal enorme desrespeito para com os pais era sintoma da ampla degradação moral. Portanto, Deus aplicou medidas disciplinares severas à inteira nação. — Jeremias 1:15, 16.
Encarado desse ângulo, é provável que concorde que grande parte da conduta dos jovens do século 20 pareceria chocante para Paulo, no primeiro século. Os atuais conceitos liberais sobre a criação dos filhos eram desconhecidos naquele tempo. Por isso, precisamos lembrar-nos de que os estudos que pintam um quadro otimista da vida familiar moderna desconsideram as normas de Deus para os filhos. (Efésios 6:1-3) Quando se compara a atitude e a conduta comuns entre os jovens da atualidade com as normas de Deus, podemos compreender por que a Bíblia chama a atual geração de ‘desobediente’. Nem todos os filhos são necessariamente rebeldes. Mas, a desobediência é consideravelmente comum e intensa — bem observável.
Contudo, é a ‘desobediência aos pais’ realmente mundial? Há suficiente evidência do conflito existente entre pais e filhos para indicar que vivemos nos “últimos dias”? — 2 Timóteo 3:1, 2.

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sábado, 3 de março de 2012

Economista

As mudanças nos mercados mundiais exigem novas competências desse profissional, além de sólida formação teórica aliada à capacidade de análise e investigação.

Compreender as transformações impostas pela globalização económica e analisar de forma competente as tendências dos mercados internacionais e internos tornam-se fundamentais para a formulação de políticas e estratégias empresariais e governamentais. Isso faz do economista um profissional bastante solicitado, pois ele é um dos principais especialistas envolvidos nessa tarefa.

As atividades produtivas podem ser consideradas de acordo com duas grandes classificações: macro e microeconomia. A microeconomia estuda individualmente elementos como empresas e consumidores, bem como suas inter-relações. A macroeconomia estuda os fatos económicos mais gerais, utilizando-se de indicativos como evolução do Produto Nacional Bruto do país e índices de inflação e desemprego.

Conhecimentos de um campo complementam o outro, e tanto o setor privado como o público necessitam de dados e análises micro e macroeconómicas para ter a visão global necessária para sua atuação. As análises macroeconómicas são fundamentais principalmente para o setor estatal, que intervém no conjunto da economia do país e deve fazer planeamentos de desenvolvimento a longo prazo. Por isso, a área pública concentra muitos dos economistas em atividade no país, em que se dedicam a funções como formulação de políticas, planeamento de arrecadação tributária, análise de gastos e endividamentos.

No setor privado, as instituições de maior porte, principalmente as financeiras, são as que mais têm demanda por economistas. Estes tratam de municiar os executivos com dados globais sobre a situação económica do país e do mundo, além de desenvolverem atividades específicas em instituições como bancos, corretoras e bolsas de títulos e mercadorias.

Os institutos de pesquisa económica também são um bom campo de trabalho, pois produzem material necessário aos mais diversos setores, como indústria, comércio, serviços, entidades de classe e governos.

Mercado

Estável. Apesar de haver crescido a procura por estes profissionais nos últimos anos, o momento por que passa a economia mundial (juros altos e poucos investimentos) diminui a demanda por economistas no mercado de trabalho. Os órgãos públicos são grandes empregadores desses profissionais em todo o país. No setor privado, contratam mais economistas as instituições de maior porte e da área financeira.

Opções de trabalho

• Trabalhar em órgãos públicos ou empresas privadas.
• Atuar em instituições de pesquisa.
• Prestar consultoria como profissional liberal para empresas, órgãos de classe, ONGs e outras instituições.