Muitos estão prontos para falar dos erros dos outros, apesar de terem as mesmas falhas. Nada é mais comum para orgulhosos
do que acusar o orgulho de alguém. Semelhantemente, é comum para o
desonesto reclamar de ter sido enganado por outra pessoa. As
características ruins e os maus hábitos dos outros parecem muito mais
odiosos nos outros do que em nós mesmos. Facilmente podemos ver quão
desprezível é este ou aquele pecado em outra pessoa. Vemos muito
prontamente nos outros como o orgulho é detestável, ou quão má a malícia
pode ser, ou quão pernicioso é o erro dos outros. Mas, embora vejamos
facilmente muitas imperfeições nos outros, quando olhamos para nós
mesmos essas coisas ficam obscurecidas por um espelho de ilusão.
Entretanto, quando você vê o erro dos outros, quando percebe quão
impróprios são os atos de alguém, que atitudes rudes eles mostram, ou
quão inadequado seu comportamento é, quando ouve outros falarem sobre
isso, ou quando vê erros no tratamento deles em relação a você, reflita.
Avalie se não há algum erro semelhante na sua conduta ou atitude.
Perceba que essas coisas são tão inconvenientes e ofensivas em você como
são nos outros. O orgulho, o espírito arrogante, e os maneirismos são
tão odiosos em você como são no seu vizinho. Seu espírito malicioso e
vingativo em relação ao seu vizinho é tão desprezível quanto o dele em
relação a você. É exatamente tão pecaminoso o seu erro ou o dolo do seu
vizinho quanto isso é para ele em relação a você. É tão indelicado e
destrutivo você falar dos outros pelas costas quanto os outros fazerem o
mesmo em relação a você.
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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.