sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Somos todos sonhos inacabados
Somos a esperança
Somos o sorriso no canto da boca
Somos as lágrimas e as tristezas
Somos a angústia, o desespero, o temor.
Somos todos dias de sol,onde tudo reflete em cores vibrantes.
Somos a chuva e a neblina.
Nós somos o bem e somos o mal.
Nós somos paradoxais e transversais
Somos a tangente, o cateto oposto e adjacentes da equação.
Nós somos tudo e não somos nada
Nós somos pó, e somos milhões de células
Somos tudo aquilo que ninguém vê.
Somos o potencial em questão
Somos vagabundos e dedicados
Queremos tudo e ao mesmo tempo o nada.
Nós somos o fervor
Temos asas e não sabemos voar
Nós somos jovens, crianças
Maduros sim, velhos nunca.
Somos livres de corpo, mas de alma enclausurada em gaiola com barras grossas de ferro.
Somos mesquinhos
Temos peito de aço, mas quando estamos sozinhos desabamos.
Nós somos fracos.
Estamos perdidos tentando achar a identidade que nunca tivemos.
Estamos em transição.
Tudo é apenas rotação.
E o que você é agora, dali a pouco não é mais.
Nós somos o passado e somos o futuro, mas nunca o presente.
Somos lembranças e desejos.
Somos a vitória e a derrota.
Nós somos todo mundo, porém, iguais a ninguém.
Somos a depressão e a hiperatividade. Somos a bipolaridade.
Nós somos o que uma nação espera que sejamos.
Somos bocudos e somos calados.
Batemos de frente e nos retiramos de fininho.
Somos a salvação e a perdição da humildade.
Somos a lealdade e a hipocrisia.
Somos filhos de Deus, filhos da terra, filhos de ninguém
Somos apenas filhos do destino.
Somos sonhos perdidos e criados
Nós somos o que somos
Um mistério indecifrável.
— Caroliny Seccatto.

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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.