quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

História dos Três Crivos

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelos três crivos.
- Três crivos? Que queres dizer?
- Vamos filtrar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar os três crivos. Se não os conheces, presta bem atenção. O primeiro é o crivo da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- O segundo crivo é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pelo crivo da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- O terceiro crivo é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.