quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Decálogo para conhecer e compreender a sua sensibilidade

As pessoas com altos níveis de sensibilidade emocional processam o mundo que as rodeia de uma forma mais profunda e possuem uma enorme capacidade para se aperceberem dos sentimentos e das necessidades das pessoas à sua volta. Pelas suas múltiplas qualidades são maravilhosas, mas é certo que por vezes podem sentir que “não se encaixam”. Se é uma dessas pessoas ou se tem alguém perto de si com este perfil, tome nota deste decálogo e grave-o na sua memória, pois vai gostar de lê-lo.


Sabe o que é e como gerir a sua sensibilidade emocional? Se se sente, por vezes, um pouco assoberbada e esgotada e precisa de apoio, continue a ler e encontre-se a si mesma. Estes conteúdos foram elaborados para si por Esther Serra, dermatologista do Hospital de Sant Pau de Barcelona. Tome nota e goste de si tal como é!
1. Sensibilidade como DOM: a sensibilidade emocional não é um defeito. É um dom, uma forma de viver, sentir e pensar. Potencia os aspetos positivos da sua sensibilidade e funciona para que os aspetos negativos não dificultem a sua vida.
2. Reconheça a sua grande qualidade emocional: a empatia, a amabilidade, o vínculo emocional com aqueles que a rodeiam, fazem com que compreenda como os outros se sentem, é capaz de se pôr no seu lugar e de os ajudar. Possui uma elevada inteligência emocional que as pessoas que a rodeiam apreciam e agradecem. Não a desperdice, potencie-a.
3. Não se esconda: por vezes, temos vergonha e consideramo-nos vulneráveis por sermos emocionalmente sensíveis. Respeite-se a si mesma e respeite a sua sensibilidade. As pessoas sensíveis são boas conselheiras, boas amigas e têm uma grande intuição.
4. Não confunda sensibilidade com debilidade: confunde-se frequentemente a sensibilidade com a debilidade, o que não é correto. As pessoas sensíveis são resistentes e obstinadas, sobrepõem a necessidade do outro à própria e entregam-se incondicionalmente quando as circunstâncias assim o exigem.
5. Construa uma autoestima positiva: tem tendência para valorizar unicamente as experiências negativas vividas, fruto da sensibilidade emocional. Tenha em atenção que a sensibilidade permite-lhe viver intensamente a felicidade, a emoção e a gratidão, por isso, valorize as duas dimensões da sua sensibilidade.
6. Não se sujeite a situações que sinta que a prejudicam: por vezes, sujeitamo-nos a situações de elevada carga emocional negativa, como ver filmes violentos, stressantes ou estimulantes, que claramente nos prejudicam. Respeite a sua individualidade, nem todos temos que ter os mesmos gostos nem fazer as mesmas coisas.
7. Encontre o seu equilíbrio: muitas vezes, dependemos demasiado do exterior. Viva de acordo com aquilo que é e como se sente: se acha que vive demasiado focada no seu interior, esteja consciente de que a sua sensibilidade é necessária no seu mundo e no meio que a rodeia; por outro lado, se vive demasiado direcionada para o exterior, crie um espaço interno só para si, onde possa meditar e relaxar. Assim, estará em sintonia consigo própria.
8. Exprima as suas emoções: ria e chore quando precisar, são necessidades humanas. É a expressão do seu foro mais íntimo, dos seus sentimentos. Sentir-se-á viva e respeitar-se-á a si mesma.
9. Seja você mesma: em todos os momentos. Sozinha, acompanhada, no trabalho, com a família, com os amigos, com o seu companheiro, quando disser algo acertado, quando se enganar, com as suas qualidades e com os seus defeitos… seja sempre como é: quando falar, quando ouvir, quando aconselhar, quando se divertir, quando se chatear…

10. Respeite-se a si mesma sem se importar com o que os outros possam dizer ou sentir, porque, ao gostar de si, será capaz de gostar dos outros.

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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.