Sabe o que é e como gerir a sua sensibilidade emocional? Se
se sente, por vezes, um pouco assoberbada e esgotada e precisa de apoio,
continue a ler e encontre-se a si mesma. Estes conteúdos foram elaborados para
si por Esther Serra, dermatologista do Hospital de Sant Pau de Barcelona. Tome
nota e goste de si tal como é!
1. Sensibilidade como DOM: a sensibilidade emocional não é
um defeito. É um dom, uma forma de viver, sentir e pensar. Potencia os aspetos
positivos da sua sensibilidade e funciona para que os aspetos negativos não
dificultem a sua vida.
2. Reconheça a sua grande qualidade emocional: a empatia, a
amabilidade, o vínculo emocional com aqueles que a rodeiam, fazem com que
compreenda como os outros se sentem, é capaz de se pôr no seu lugar e de os
ajudar. Possui uma elevada inteligência emocional que as pessoas que a rodeiam
apreciam e agradecem. Não a desperdice, potencie-a.
3. Não se esconda: por vezes, temos vergonha e
consideramo-nos vulneráveis por sermos emocionalmente sensíveis. Respeite-se a
si mesma e respeite a sua sensibilidade. As pessoas sensíveis são boas
conselheiras, boas amigas e têm uma grande intuição.
4. Não confunda sensibilidade com debilidade: confunde-se
frequentemente a sensibilidade com a debilidade, o que não é correto. As
pessoas sensíveis são resistentes e obstinadas, sobrepõem a necessidade do
outro à própria e entregam-se incondicionalmente quando as circunstâncias assim
o exigem.
5. Construa uma autoestima positiva: tem tendência para
valorizar unicamente as experiências negativas vividas, fruto da sensibilidade
emocional. Tenha em atenção que a sensibilidade permite-lhe viver intensamente
a felicidade, a emoção e a gratidão, por isso, valorize as duas dimensões da
sua sensibilidade.
6. Não se sujeite a situações que sinta que a prejudicam:
por vezes, sujeitamo-nos a situações de elevada carga emocional negativa, como
ver filmes violentos, stressantes ou estimulantes, que claramente nos
prejudicam. Respeite a sua individualidade, nem todos temos que ter os mesmos
gostos nem fazer as mesmas coisas.
7. Encontre o seu equilíbrio: muitas vezes, dependemos
demasiado do exterior. Viva de acordo com aquilo que é e como se sente: se acha
que vive demasiado focada no seu interior, esteja consciente de que a sua
sensibilidade é necessária no seu mundo e no meio que a rodeia; por outro lado,
se vive demasiado direcionada para o exterior, crie um espaço interno só para
si, onde possa meditar e relaxar. Assim, estará em sintonia consigo própria.
8. Exprima as suas emoções: ria e chore quando precisar, são
necessidades humanas. É a expressão do seu foro mais íntimo, dos seus
sentimentos. Sentir-se-á viva e respeitar-se-á a si mesma.
9. Seja você mesma: em todos os momentos. Sozinha,
acompanhada, no trabalho, com a família, com os amigos, com o seu companheiro,
quando disser algo acertado, quando se enganar, com as suas qualidades e com os
seus defeitos… seja sempre como é: quando falar, quando ouvir, quando
aconselhar, quando se divertir, quando se chatear…
10. Respeite-se a si mesma sem se importar com o que os outros possam dizer ou sentir, porque, ao gostar de si, será capaz de gostar dos outros.
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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.