sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Ser independente: o primeiro passo para qualquer coisa em sua vida

Você sabe lavar sua própria roupa? Cozinhar uma refeição completa? Limpar a sua casa? Fazer sua própria unha? Então você não é independente!


Esse título pode chocar os mais tradicionais, mas vou explicar melhor: você sabe lavar sua própria roupa? Você sabe cozinhar uma refeição completa? Você sabe limpar a sua casa? Sabe fazer sua própria unha e fazer uma maquiagem básica?
Pois é, muitas mulheres não sabem metade destas coisas, mas não veem a hora de se casar. Como vocês imaginam que será a vida de vocês depois desta decisão? Será que vocês terão sempre condições financeiras de pagar funcionários para executar estas tarefas? Bom, vou imaginar que todas as leitoras destes texto são ou serão muito ricas e não precisarão se preocupar com estas coisas… Vou lembrá-las, então, de um sábio conselho de minha avó: “Quem não sabe fazer, não sabe mandar”. É claro que essa máxima não se aplica para tudo na vida, mas se você sabe cozinhar uma boa refeição e limpar razoavelmente bem sua casa, por exemplo, você saberá dizer se os serviços que estão te oferecendo são de qualidade ou não.
Eu tenho a hipótese de que a confusão que se tornou o mundo moderno fez com que as pessoas se esquecessem de alguns aprendizados básicos em qualquer boa educação. Graças à velha burguesia pós Idade Média (eu sempre falo dela!), a mulher foi colocada na caixinha do lar e o homem na imensidão do mundo; depois disso vieram mulheres bravas com essa situação (que uns dizem que eram feministas e outros que não, enfim); aí as coisas foram mudando, pediram educação igualitária, e, bom, já sabemos como estamos hoje. Que homens e mulheres são diferentes e isso reflete na vida em sociedade, apesar de certas ideologias negarem, sabemos nós que é verdade. Não acho que só a mulher deve aprender a limpar a casa. Meninos e meninas deveriam saber a limpar, lavar, passar e cozinhar.  As mulheres têm uma tendência inata à maternidade, isso desde sua formação biológica até emocional. É próprio da gente querer ter filhos e cuidar de nossa casinha. Mas cuidar de casa dá um trabalhão! É tão (e às vezes mais) cansativo quanto um trabalho fora do lar. Dentro do lar deve imperar o amor e a doação. Essa é a chave. Por amor, mesmo cansada, vou fazer a comida preferida do meu marido. Por amor, mesmo exausto do trabalho, vou lavar a louça para minha esposa. O amor! Esse é o segredo!
Enfim, voltando à questão de aprender itens básicos de manutenção da casa, a mulher, por sua delicadeza inata e atenção aos detalhes, tem uma tendência a transformar a casa em um lar. Colocar flores, quadrinhos, roupa de cama bonita, almofadas em harmonia com a decoração… O homem, por sua força física e visualização espacial diferente da mulher, vai se preocupar com o chuveiro quebrado e a torneira pingando. Assim, se limpar/lavar/passar/cozinhar é básico para todo mundo, detalhes de etiqueta, decoração e aconchego são próprias da educação feminina, enquanto que consertar itens quebrados do lar podem ser próprios da educação masculina.

(Talvez apareçam umas mulheres um pouco bravas por aqui dizendo que sabem consertar chuveiro e trocar pneu melhor que um homem. Boa sorte. Só digo que meu pai já tentou me ensinar a arrumar a torneira e eu definitivamente não tenho força física para apertar o sifão – ou seja lá o que for aquilo…)
Como esse texto é voltado para mulheres, vou me abster a nós. Muitas de nós ficamos esperando sentadas por um homem e vemos a vida passar. Esquecemos que precisamos, antes, crescer em qualidades, saber executar de maneira bem feita tarefas básicas do lar, saber como nos virarmos em termos de beleza (meninas, sério, eu aprendi a fazer minha unha, maquiagem, tirar sobrancelha, depilar buço e até cortar o cabelo pelo youtube! E olha que sou desajeitada! Nada como treino e a prática…). Mais do que saber para nós, deveríamos saber para ensinar nossos filhos. Eles vão crescer, morar fora de casa, talvez fazendo faculdade em outra cidade, e será que saberão viver de maneira independente e organizada? E quando construírem um lar: saberão geri-lo e mantê-lo limpo e aconchegante?
Outro item da boa educação não mais ensinado é a etiqueta de mesa. Que delícia é quando vamos a um lugar (festa ou restaurante) e temos uma mesa linda preparada! Parece utópico usar etiqueta de mesa (e ter uma mesa com toalha, talheres, copos, pratos e vasos bonitos) todos os dias, em todas as refeições. É, pode ser que pela dinâmica do lar isso não funcione. Mas, que tal aos fins de semana preparar esta mesa e todo mundo comer como se estivesse num restaurante? Se todos os dias, ou com certa frequência, aprendemos a comer de maneira elegante (usando bem os talheres, não apoiando cotovelo na mesa, limpando a boca antes de usar o copo, e afins), quando tivermos algum evento importante será natural nos comportarmos bem.
Em suma, o desafio deste texto é analisar se somos independentes em termos de auto cuidado e cuidado com a casa, e se não formos, que busquemos os meios e a formação para ser.

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