Humildade não é falsa modéstia, aquele sentimento que enxerga em si mesmo o talento e o caráter como virtudes nobres e diz para os outros: "ah, o que é isso? Eu não sou assim! Você é bondoso", enquanto, olha para dentro de si e pensa: "veja como eu sou humilde!", ou seja, sente orgulho da sua própria humildade.
A verdadeira humildade reconhece seus talentos, habilidades e virtudes de caráter que poderão ser, eventualmente, até elogiados ou reconhecidos. O verdadeiro humilde não desconhece o tamanho das suas aptidões, mas fica tão feliz se ver em outros essas mesmas virtudes; alegra-se com a alegria do outro, quando esta poderia ser também a alegria dele. Não há nada de errado na alegria gerada por um trabalho bem feito, ou em encontrar satisfação no caráter nobre. Mas essa alegria e satisfação devem ser sentidas quando outros desempenham com louvor habilidades iguais às nossas. Devemos melhorar sempre como pessoas e nos talentos a nós concedidos, sem nos preocuparmos com o que ganharemos com isso. Desprovidos da ambição, poderemos experimentar a verdadeira humildade.
Deus se satisfaz com a humildade. D'Ele vem todos os dons e gratuitamente os distribui aos homens. Deus quer ver em nós um genuíno amor altruísta, aquele que encontra satisfação na satisfação do outro, que no amor e serviço aos outros encontra-se amando a si mesmo.
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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.