terça-feira, 12 de maio de 2015

AS MULHERES são lindas...

AS MULHERES são lindas (mentira: nem todas são lindas, mas para fins argumentativos, etc, continuemos). Elas são lindas, as mulheres. Nem sempre estão esplêndidas (nós nunca estamos), mas entendemos: é o cotidiano, é o dia-a-dia, é o Facebook. Não há problema e não há ironia alguma. Elas são lindas quando vão ao mercado. Elas são lindas quando vão à padaria. Elas são lindas quando chegam com as sacolas e estão lindas quando resolvem começar a dieta na segunda-feira ou pesquisar sobre as tais 'gotas inteligentes' dos shampoos...
Elas, enfim, são como são: mulheres e, até prova em contrário, lindas. Até que recebem um convite de casamento. E quando uma mulher recebe um convite de casamento ela não recebe um convite: ela (acredita piamente que) recebe uma ameaça. Um insulto. Um sinistro recado. E sejam solteiras ou casadas, feministas ou inteligentes, todas fazem a mesma coisa: meticulosamente enfeiam-se a si próprias com as tinturas, os penteados, as maquiagens e os vestidos mais esquisitos e espalhafatosos que existem. É quase como se estivessem reagindo: "Vai se casar?! Pois você terá bonecas assustadoras na sua festa". E não importa se é solteira (sente-se magoada por ainda não ter sido a eleita ou a eleitora de alguém) ou se é casada (sente-se magoada porque não pode se casar uma outra vez, e outra e mais outra, e quantas vezes for necessário para que se sinta a eleita ou a eleitora de alguém). O que importa é que fico realmente surpreso quando vou a casamentos. As mulheres rebocam as faces de um tal modo que só pode mesmo ser uma das duas alternativas: ou estão prontas para um atentado terrorista, ou têm o palhaço Bozo como personal stylist. Senhoras e senhoritas: menos é mais.
(Gustavo Nogy)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.