quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Por que há tanto ódio?

UMA onda de ódio varre o mundo. Talvez tenha ouvido falar em massacres de mulheres e crianças indefesas. A carnificina sem sentido talvez tenha sido causada por uma bomba que explode num lugar público. Ou é possível que leia notícias como as seguintes:

“Todo o mundo odeia e está pronto para matar todos os demais. Às vezes receio que o Líbano seja indício do que poderá acontecer à humanidade como um todo.” Assim se lamentou o Prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer, e acrescentou: “Tremo diante da baixeza a que fomos reduzidos.” — Revista U.S. News & World Report, 19 de dezembro de 1983.

“Depois de quatro anos de ulcerativo protesto e um mês de avolumante violência, o estado de Assam, na Índia, rico em Petróleo, explodiu num paroxismo de ódio comunal e religioso.” — Revista Time, 7 de março de 1983.

“Belfast Oeste é a zona de batalha, onde uma grotesca ‘linha de paz’, feita de aço e concreto, corta uma lúgubre área erma de prédios destruídos . . . Abrigando-se entre eles, os terroristas [de várias linhas políticas] renovam seus ódios na mesma fonte envenenada da história irlandesa.” — Revista National Geographic, abril de 1981.

O ódio é como um câncer na sociedade humana. Vivemos, supostamente, num mundo esclarecido, muito distante da selvageria do passado. Todavia, em todos os níveis da sociedade, presenciamos a evidência da triste verdade certa vez expressa por um escritor bíblico: “O ódio suscita desavenças.” — Provérbios 10:12, Bíblia Vozes, católica.

As contendas e desavenças são provocadas pelos propagandistas que derramam rios de desinformações. Aguilhoados pelo ódio cego, indivíduos desencaminhados talvez recorram então a ultrajantes atos de violência. Sim, queixas legítimas amiúde põem lenha na fogueira. Mas, quando se vê o desespero, a desesperança, a agonia de incontáveis vítimas do preconceito e da violência instilados pelo ódio, bem que se poderia perguntar, angustiado: ‘Por quê? Por que há tanto ódio? Poderá alguma vez acabar? Será que o mundo ficará alguma vez livre inteiramente do ódio?’

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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.