Depois de semanas, ou até mesmo meses, à espera do momento ideal para a nossa declaração de amor àquela pessoa que pensávamos ser a nossa alma gémea, recebemos como resposta aquela frase terrível: "Eu gosto muito de ti mas como amiga/o..."
É cruel! Tanto tempo perdido a organizar um plano de ataque, a estudar os seus hábitos, a conhecer os seus gostos e - pior do que isso - a apaixonarmo-nos! e a resposta é esta?! Mas onde é que está a justiça deste mundo?
Mas a vida continua e não é por isso que nos vamos trancar em casa a ler livros sobre auto-estima! Se estás nesta situação de rejeição, perdão, erro de diagnóstico, não desesperes. Levanta a cabeça, endireita os ombros e... reage! É claro que, depois de se levar uma tampa, a nossa auto-estima está completamente no fundo do poço e é difícil encontrar alguma coisa (ou alguém) que nos anime. Os primeiros sentimentos são de negação: "Ninguém gosta de mim!"; "Não faço nada bem feito!"; "Sou horrível"; são disparates que nos passam pela cabeça. Mas não passam de... disparates.
Depois de se ouvir aquele "não" tão definitivo, o primeiro impulso vai para a procura da solidão. Não faças isso! Só te vais sentir pior e o teu período de "fossa" vai prolongar-se sem necessidade nenhuma. Se te sentires muito triste, chora. Chorar não é sinal de fraqueza e alivia o desgosto. Chora litros, baldes, rios de lágrimas. Depois de umas boas lágrimas vertidas vais sentir-te outra pessoa, pronta para seguir em frente.
Em vez de passares o dia a bater com a cabeça na parede à procura de respostas para a tampa que acabaste de levar, tenta aceitá-la como mais um facto da vida. Se calhar aquele(a) não era a pessoa da tua vida e assim até foi melhor. No calor do momento esta vai parecer-te uma ideia completamente absurda mas, depois de pensares um bocadinho, podes vir a perceber que tudo aquilo que sentias não passava de amizade algo "inflacionada".
Bem, se calhar não era só amizade. Se calhar havia mesmo uma possibilidade de as coisas darem certo. O problema é que, às vezes, o nosso timing não é igual ao das outras pessoas...
De qualquer maneira, levaste a tampa e agora é preciso reagir à sensação de vazio que te assolou. Esquece as ideias parvas que te estão a passar pela cabeça sobre a culpa ser tua. Não é! Pensa que, infelizmente, não tinha de ser! Se calhar daqui a uns tempos vais achar que foi melhor assim...
Vai ter com os teus amigos e desabafa. Um ombro amigo é sempre uma grande solução para os nossos problemas. Ter pessoas à nossa volta que gostam de nós e se preocupam connosco é muito importante.
Nem penses em andar de roda dele(a) para ver se muda de ideias. Isso só vai servir para lhe dar mais autoconfiança e achar que é "o(a) maior da rua dele(a)". Tenta mostrar que o "não" que levaste não te afectou e que a vossa amizade vai continuar como era dantes. Claro que esta é a parte mais complicada porque, se continuares com os mesmo sentimentos, vai ser difícil olhar para ele/a "só" como amigo/a. Mas podes sempre tentar...
Aproximares-te dos amigos dele(a) para os tentares convencer de que tu és tudo aquilo de que ele(a) precisa também não é muito boa ideia. Normalmente não dá grande resultado e a única coisa que vais conseguir é que os amigos dele(a) se "enjoem" com a tua conversa.
Não procures aquele(a) teu(ua) eterno(a) apaixonado(a) para lhe fazeres ciúmes. Vais magoar-te a ti e àquela pessoa que sonha contigo há tanto tempo e não vais conseguir resultados práticos. Lembra-te que um amor só se cura com outro amor se for verdadeiro...
O que deves realmente fazer é reagir o melhor que puderes. Lembra-te que a vida é feita de boas e más experiências e que esta, por pior que seja, te vai ser muito útil daqui a uns tempos. Muitas vezes, é com as coisas más que aprendemos a viver melhor e, principalmente, que crescemos como pessoas.
A amargura que estás a sentir neste momento vai dissipar-se com o tempo (dizem que o tempo cura tudo) e o teu estado de espírito vai melhorar aos poucos. Daqui a uns tempos já nem te lembras...
Vai passear, sair com amigos, espairecer um bocado. Tristezas não pagam dívidas, lembras-te? Veste a tua roupa mais gira e sai de casa. Se fores do género carente de açúcar, vai à pastelaria mais próxima vingar-te num bolo com chantilly (só um, meninas - têm de continuar lindas para a próxima). Vais ver que vais sentir-te melhor!
Afinal, ele/a até nem era nada de especial...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Semivegetarianismo
Semivegetarianismo é um termo usado para descrever a prática de comer carne (geralmente branca) em menos de três refeições por semana. Não é uma dieta vegetariana.
Há também outras definições, como a prática de uma dieta em que se retira da alimentação alguns tipos de carne, sobretudo a vermelha, não havendo impedimento estrito ao consumo de peixes, aves de capoeira, leite, ovos, e derivados destes produtos, embora muitas vezes mesmo esses produtos sejam evitados.
PRECONCEITOS E REALIDADES DO VEGETARIANISMO
Preconceito: Os vegetarianos não consomem proteínas suficientes.
Realidade: Os vegetarianos consomem proteínas suficientes, sim. O que os vegetarianos não consomem são proteínas em excesso.
Preconceito: Os vegetarianos(em especial os vegans) não consomem cálcio suficiente.
Realidade: Os vegetarianos e vegans consomem cálcio suficiente porque absorvem melhor o cálcio dos alimentos. Nas dietas convencionais, os excessos de proteínas dificultam a boa absorção de cálcio.
Preconceito: Os vegetarianos comem aves e peixes.
Realidade: Não comem. Para muitas pessoas que estão trabalhando no sentido de se tornarem vegetarianas, aves, peixes, ovo s e laticínios podem ser alimentos de transição, mas não são alimentos vegetarianos. Ser um vegetariano significa, no mínimo, não comer nenhum tipo de carne.
Preconceito: Todos os vegetarianos são ativistas ecológicos ou de proteção aos animais.
Realidade: A maioria das pessoas que se tornam vegetarianas são unicamente por motivos de saúde. O segundo motivo mais comum é o respeito aos animais. Não são todos os vegetarianos que assumem uma postura ativa contra as crueldades cometidas contra os animais, mas a dieta vegetariana em si mesma já é um enorme ato de compaixão para com eles.
Preconceito: Vegetarianismo é coisa de mulher.
Realidade: De fato, há mais mulheres do que homens vegetarianos. Mas isso acontece porque, numa sociedade machista, comer carne muitas vezes é um símbolo de masculinidade e virilidade. Valores como a não-violência e a compaixão são percebidos como símbolos de feminilidade, e são depreciados ou temidos pelos homens, numa sociedade machista.
Preconceito: Os vegetarianos são esquerdistas.
Realidade: Há vegetarianos em todas as correntes políticas, filosóficas e religiosas, sendo correto dizer que existe uma tendência mais reformista do que conservadora entre eles.
Preconceito: É um desastre convidar um vegetariano para jantar fora porque ele é muito complicado.
Realidade: É claro que não vai dar certo convidar um vegetariano para um lanche no McDonald’s(o melhor é boicotar o McDonald´s) ou um churrasco, mas almoçar ou jantar com um vegetariano não representa o menor problema. Em muitos restaurantes há pratos que um vegetariano comeria. Na maioria das culturas há sempre pratos feitos exclusivamente com produtos vegetais.
Preconceito: Os vegetarianos adoecem mais facilmente.
Realidade: Assim como qualquer pessoa que tem uma dieta comum, há vegetarianos que adoecem facilmente e outros que nunca ou quase nunca adoecem. O que ocorre é que os vegetarianos são normalmente muito menos propensos a ataques do coração, câncer de mama, osteoporose e outras doenças relacionadas com excesso de consumo de proteínas e gorduras saturadas.
Há também outras definições, como a prática de uma dieta em que se retira da alimentação alguns tipos de carne, sobretudo a vermelha, não havendo impedimento estrito ao consumo de peixes, aves de capoeira, leite, ovos, e derivados destes produtos, embora muitas vezes mesmo esses produtos sejam evitados.
PRECONCEITOS E REALIDADES DO VEGETARIANISMO
Preconceito: Os vegetarianos não consomem proteínas suficientes.
Realidade: Os vegetarianos consomem proteínas suficientes, sim. O que os vegetarianos não consomem são proteínas em excesso.
Preconceito: Os vegetarianos(em especial os vegans) não consomem cálcio suficiente.
Realidade: Os vegetarianos e vegans consomem cálcio suficiente porque absorvem melhor o cálcio dos alimentos. Nas dietas convencionais, os excessos de proteínas dificultam a boa absorção de cálcio.
Preconceito: Os vegetarianos comem aves e peixes.
Realidade: Não comem. Para muitas pessoas que estão trabalhando no sentido de se tornarem vegetarianas, aves, peixes, ovo s e laticínios podem ser alimentos de transição, mas não são alimentos vegetarianos. Ser um vegetariano significa, no mínimo, não comer nenhum tipo de carne.
Preconceito: Todos os vegetarianos são ativistas ecológicos ou de proteção aos animais.
Realidade: A maioria das pessoas que se tornam vegetarianas são unicamente por motivos de saúde. O segundo motivo mais comum é o respeito aos animais. Não são todos os vegetarianos que assumem uma postura ativa contra as crueldades cometidas contra os animais, mas a dieta vegetariana em si mesma já é um enorme ato de compaixão para com eles.
Preconceito: Vegetarianismo é coisa de mulher.
Realidade: De fato, há mais mulheres do que homens vegetarianos. Mas isso acontece porque, numa sociedade machista, comer carne muitas vezes é um símbolo de masculinidade e virilidade. Valores como a não-violência e a compaixão são percebidos como símbolos de feminilidade, e são depreciados ou temidos pelos homens, numa sociedade machista.
Preconceito: Os vegetarianos são esquerdistas.
Realidade: Há vegetarianos em todas as correntes políticas, filosóficas e religiosas, sendo correto dizer que existe uma tendência mais reformista do que conservadora entre eles.
Preconceito: É um desastre convidar um vegetariano para jantar fora porque ele é muito complicado.
Realidade: É claro que não vai dar certo convidar um vegetariano para um lanche no McDonald’s(o melhor é boicotar o McDonald´s) ou um churrasco, mas almoçar ou jantar com um vegetariano não representa o menor problema. Em muitos restaurantes há pratos que um vegetariano comeria. Na maioria das culturas há sempre pratos feitos exclusivamente com produtos vegetais.
Preconceito: Os vegetarianos adoecem mais facilmente.
Realidade: Assim como qualquer pessoa que tem uma dieta comum, há vegetarianos que adoecem facilmente e outros que nunca ou quase nunca adoecem. O que ocorre é que os vegetarianos são normalmente muito menos propensos a ataques do coração, câncer de mama, osteoporose e outras doenças relacionadas com excesso de consumo de proteínas e gorduras saturadas.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Boletim Objectivo 2015 - SET 2010
NOTÍCIAS
A Hora da Verdade
Angola Levanta-se na Educação
Clima e Género
Educação Proibida
PENSAR: Nova Iorque, Nova Iorque
AGENDA: "8 a 8"
BI: Agência ODM
NOTÍCIAS
A Hora da Verdade
"Não podemos faltar aos milhões de pessoas que esperam da comunidade internacional que cumpra a promessa de um mundo melhor contida na Declaração do Milénio. Vamos encontrar-nos em Setembro para cumprir a promessa". O apelo de Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, pretende mobilizar vontades para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Os ODM estão ameaçados por um contexto económico recessivo e pelo falta de vontade política. A próxima cimeira da ONU, que decorre em Nova Iorque nos dias 20, 21 e 22 , é o momento decisivo para resgatar os ODM. Por todo o mundo, a sociedade civil está em marcha para pressionar os seus líderes no sentido de fazerem mais e melhor pelo bem comum.
+ Objectivo2015 | Cimeira ONU
Angola Levanta-se na Educação
"Assentei muitas vezes no chão. A pessoa tinha de ir cedo porque havia mais ou menos 50 ou 70 alunos e só havia 20 cadeiras", recorda Maria Gonçalves, aluna da instrução primária em Luanda nos anos 70. Mas as crianças angolanas encontram hoje um panorama distinto: mais de dois milhões foram matriculadas no ensino primário desde 2002. Contudo, cerca de 1,2 milhão continuam fora da escola. Na África Subsariana, a taxa de matrícula escolar atingiu recentemente os 71%. Segundo dados da ONU, 58 dos 86 países que ainda não cumpriram a meta de acesso universal à educação primária não o irão fazer até 2015, a menos que haja uma aceleração nos esforços nesta área. O pagamento de propinas permanece um dos principais obstáculos ao alcance do segundo Objectivo do Milénio na África Subsariana. Em muitos países do continente, as propinas representam ¼ do rendimento de uma famíla pobre. Em Angola, o ensino primário é gratuito.
+ Carlos Araújo – Rádio ONU
Clima e Género
O governo moçambicano tem dado particular atenção às questões de género nas suas políticas de desenvolvimento para mitigar o impacto das alterações climáticas, em particular no sector agrícola. Pretende-se garantir a igualdade de acesso aos recursos por parte de mulheres e homens, num país que tem sido particularmente afectado nos últimos anos pelas alterações climáticas – sendo as cheias o efeito mais dramático. Um estudo recente sobre Moçambique conclui que as alterações climáticas têm um impacto mais forte so bre as mulheres, forçadas a acumular o trabalho que os homens deixam de realizar quando migram para a cidade após uma catástrofe natural.
+ Fundação Heinrich Böll – "Género e Alterações Climáticas"
Educação Proibida
Hilaria Supa é uma figura política invulgar. Aos 52 anos, sem nunca ter frequentado a escola, esta peruana da etnia indígena Quechua foi eleita para o Congresso nacional, onde chefia o comité para a educação. Ponto essencial da sua agenda: acesso à educação para todas e todos, em especial os povos indígenas. A activista indígena sofreu desde cedo a discriminação, dado que a sua família trabalhou para um proprietário rural que maltratava os camponeses, indo ao extremo de violar mulheres. "Para pessoas como eu, a educação é proibida", a firma. No Peru, 11% das mulheres são analfabetas (face a 4% dos homens). Entre os Quechua, a percentagem sobe para 31%.
+ Ángel Páez – Inter Press Service
PENSAR
Nova Iorque, Nova Iorque _Sara dias
Passaram já dez anos desde a Cimeira do Milénio em 2000, onde os então líderes mundiais inspirados pelos princípios da ONU, firmaram um sério compromisso de juntar esforços para o cumprimento de 8 objectivos muito concretos que especificam metas mensuráveis para um desenvolvimento sustentável a nível global. Metas ambiciosas que para lá do sonho, se pretendiam colocar no campo do real, do possível, noutra esfera que não a da demagogia.
+ mais
AGENDA "8 A 8"
Green Festival 2010 / Gingko
10 a 17 SET Estoril Centro de Congressos
"Levanta-te Contra a Pobreza" / Campanha do Milénio
17, 18 e 19 SET
Concurso "Music Against Poverty" / Comissão Europeia
Até 30 SET
BI
Agência ODM
A Agência ODM dinamiza iniciativas de sensibilização para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio junto dos jovens. É uma missão difícil, confessa João Mesquita, um dos muitos Agentes ODM, pois os portugueses não estão alerta. A aposta passa sobretudo pela activação dos jovens para a Campanha, e Joana Lopes, coordenadora da Agência, adianta que já no próximo ano lectivo vai arrancar nas universidades o ODM Campus Challenge.
+ Reportagem de André de Carvalho Ramos / ESCS
A Hora da Verdade
Angola Levanta-se na Educação
Clima e Género
Educação Proibida
PENSAR: Nova Iorque, Nova Iorque
AGENDA: "8 a 8"
BI: Agência ODM
NOTÍCIAS
A Hora da Verdade
"Não podemos faltar aos milhões de pessoas que esperam da comunidade internacional que cumpra a promessa de um mundo melhor contida na Declaração do Milénio. Vamos encontrar-nos em Setembro para cumprir a promessa". O apelo de Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, pretende mobilizar vontades para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Os ODM estão ameaçados por um contexto económico recessivo e pelo falta de vontade política. A próxima cimeira da ONU, que decorre em Nova Iorque nos dias 20, 21 e 22 , é o momento decisivo para resgatar os ODM. Por todo o mundo, a sociedade civil está em marcha para pressionar os seus líderes no sentido de fazerem mais e melhor pelo bem comum.
+ Objectivo2015 | Cimeira ONU
Angola Levanta-se na Educação
"Assentei muitas vezes no chão. A pessoa tinha de ir cedo porque havia mais ou menos 50 ou 70 alunos e só havia 20 cadeiras", recorda Maria Gonçalves, aluna da instrução primária em Luanda nos anos 70. Mas as crianças angolanas encontram hoje um panorama distinto: mais de dois milhões foram matriculadas no ensino primário desde 2002. Contudo, cerca de 1,2 milhão continuam fora da escola. Na África Subsariana, a taxa de matrícula escolar atingiu recentemente os 71%. Segundo dados da ONU, 58 dos 86 países que ainda não cumpriram a meta de acesso universal à educação primária não o irão fazer até 2015, a menos que haja uma aceleração nos esforços nesta área. O pagamento de propinas permanece um dos principais obstáculos ao alcance do segundo Objectivo do Milénio na África Subsariana. Em muitos países do continente, as propinas representam ¼ do rendimento de uma famíla pobre. Em Angola, o ensino primário é gratuito.
+ Carlos Araújo – Rádio ONU
Clima e Género
O governo moçambicano tem dado particular atenção às questões de género nas suas políticas de desenvolvimento para mitigar o impacto das alterações climáticas, em particular no sector agrícola. Pretende-se garantir a igualdade de acesso aos recursos por parte de mulheres e homens, num país que tem sido particularmente afectado nos últimos anos pelas alterações climáticas – sendo as cheias o efeito mais dramático. Um estudo recente sobre Moçambique conclui que as alterações climáticas têm um impacto mais forte so bre as mulheres, forçadas a acumular o trabalho que os homens deixam de realizar quando migram para a cidade após uma catástrofe natural.
+ Fundação Heinrich Böll – "Género e Alterações Climáticas"
Educação Proibida
Hilaria Supa é uma figura política invulgar. Aos 52 anos, sem nunca ter frequentado a escola, esta peruana da etnia indígena Quechua foi eleita para o Congresso nacional, onde chefia o comité para a educação. Ponto essencial da sua agenda: acesso à educação para todas e todos, em especial os povos indígenas. A activista indígena sofreu desde cedo a discriminação, dado que a sua família trabalhou para um proprietário rural que maltratava os camponeses, indo ao extremo de violar mulheres. "Para pessoas como eu, a educação é proibida", a firma. No Peru, 11% das mulheres são analfabetas (face a 4% dos homens). Entre os Quechua, a percentagem sobe para 31%.
+ Ángel Páez – Inter Press Service
PENSAR
Nova Iorque, Nova Iorque _Sara dias
Passaram já dez anos desde a Cimeira do Milénio em 2000, onde os então líderes mundiais inspirados pelos princípios da ONU, firmaram um sério compromisso de juntar esforços para o cumprimento de 8 objectivos muito concretos que especificam metas mensuráveis para um desenvolvimento sustentável a nível global. Metas ambiciosas que para lá do sonho, se pretendiam colocar no campo do real, do possível, noutra esfera que não a da demagogia.
+ mais
AGENDA "8 A 8"
Green Festival 2010 / Gingko
10 a 17 SET Estoril Centro de Congressos
"Levanta-te Contra a Pobreza" / Campanha do Milénio
17, 18 e 19 SET
Concurso "Music Against Poverty" / Comissão Europeia
Até 30 SET
BI
Agência ODM
A Agência ODM dinamiza iniciativas de sensibilização para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio junto dos jovens. É uma missão difícil, confessa João Mesquita, um dos muitos Agentes ODM, pois os portugueses não estão alerta. A aposta passa sobretudo pela activação dos jovens para a Campanha, e Joana Lopes, coordenadora da Agência, adianta que já no próximo ano lectivo vai arrancar nas universidades o ODM Campus Challenge.
+ Reportagem de André de Carvalho Ramos / ESCS
sábado, 28 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
BOLETIM OBJECTIVO 2015 #38, AGOSTO 2010
NOTÍCIAS
ODM em Português
Boas Notícias
E em África?
Uma Década de Responsabilidade Social
AGENDA: "8 a 8"
BI: Moving Cause
NOTÍCIAS
ODM em Português
Argemiro vive numa região próxima de Alcântara, cidade do estado brasileiro do Maranhão, um dos mais pobres do país. O trabalho na roça é para a própria sobrevivência: "É R$ 20 [ 9 euros] a diária. A gente trabalha uma diária ou duas e ganha só esses R$ 20 ou R$ 40", diz. Por vezes Argemiro consegue dois dias de serviço remunerado por semana. Este é o primeiro de uma série de testemunhos sobre os Objectivos de Desenvolvimento Milénio nos países de Língua Portuguesa, desta feita sobre a pobreza e fome.
+ Daniela Traldi e Eduardo Costa
Boas Notícias
Segundo o ultimo relatório da ONUSIDA, a prevalência do VIH/SIDA nos jovens registou um recuo de cerca de 25% em 15 dos 25 países onde existe maior taxa de infecção. Luís Loures, director do gabinete executivo da ONUSIDA, considera que este progresso representa uma "mudança de comportamento, não só do ponto de vista de mais protecção, no uso do preservativo, mas também num adiamento no início da vida sexual". No que diz respeito ao tratamento, também se registaram progressos, emboram 10 milhões de pessoas infectadas ainda não recebam tratamento. &qu ot;Mas se olharmos de um ponto de vista histórico, vemos que há poucos anos atrás nem 500 mil pessoas tinham acesso a tratamento" , nota aquele responsável, que alerta para o problema do elevado custo dos fármacos mais recentes.
+ Paula Borges - RDP África
E em África?
Numa altura em que o Golfo do México sofre com o maior derramamento de petróleo de sempre, surgem dúvidas quanto à capacidade de resposta, em circunstâncias semelhantes, dos países africanos produtores e exportadores daquela matéria prima. Angola e Uganda, expoentes da exploração petrolífera em África, apresentam lacunas no que diz respeito a legislação ambiental específica e à implementação de regulamentação, através de políticas de gestão e controlo no sector petrolífero. Só através de uma maior cobertura legal se poderá prevenir tais catástrofes e capacitar estes países com respostas eficazes para o problema.
+ Ibrahim Kasita e Gerald Tenywa – The New Vision | Louise Redvers – Inter Press Service
Uma Década de Responsabilidade Social
Após dez anos de implementação do UN Global Compact – programa criado incutir nas empreas a adopção de comportamentos social e ambientalmente responsáveis – pergunta-se: mudou algo na atitude das empresas? Um estudo recente apresenta conclusões encorajadoras: 93% dos CEO (director executivo ou director geral) consideram a sustentabilidade um factor decisivo para o sucesso dos seus negócios, tendo-o presente na elaboração da estratégia da empresa. As áreas mais trabalhadas são a educação, alterações climáticas, escassez dos recursos e questões ligadas a saúde. Seria ainda expectável que, com a presente conjuntura económica, as empresas recuasem nos investimentos que têm feito na comunidade; porém tal não aconteceu.
+ Accenture – A New Era of Sustainability
AGENDA "8 A 8"
Concurso Citizen Embassadors / ONU
Até 23 AGO Lisboa
Livro Comércio Justo Para Todos / Texto Editores
Joseph Stiglitz
BI
Moving Cause
A organização Moving Cause apoia desde 2007 os projectos Bonecas de Ataúro e Biojóias como forma de empreendedorismo social em Timor. A iniciativa enquadra-se na missão desta ONGD: promover projectos baseados nos valores dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através do empreendedorismo social e da consciencialização.
+ Reportagem de Sofia Filipe / ESCS
ODM em Português
Boas Notícias
E em África?
Uma Década de Responsabilidade Social
AGENDA: "8 a 8"
BI: Moving Cause
NOTÍCIAS
ODM em Português
Argemiro vive numa região próxima de Alcântara, cidade do estado brasileiro do Maranhão, um dos mais pobres do país. O trabalho na roça é para a própria sobrevivência: "É R$ 20 [ 9 euros] a diária. A gente trabalha uma diária ou duas e ganha só esses R$ 20 ou R$ 40", diz. Por vezes Argemiro consegue dois dias de serviço remunerado por semana. Este é o primeiro de uma série de testemunhos sobre os Objectivos de Desenvolvimento Milénio nos países de Língua Portuguesa, desta feita sobre a pobreza e fome.
+ Daniela Traldi e Eduardo Costa
Boas Notícias
Segundo o ultimo relatório da ONUSIDA, a prevalência do VIH/SIDA nos jovens registou um recuo de cerca de 25% em 15 dos 25 países onde existe maior taxa de infecção. Luís Loures, director do gabinete executivo da ONUSIDA, considera que este progresso representa uma "mudança de comportamento, não só do ponto de vista de mais protecção, no uso do preservativo, mas também num adiamento no início da vida sexual". No que diz respeito ao tratamento, também se registaram progressos, emboram 10 milhões de pessoas infectadas ainda não recebam tratamento. &qu ot;Mas se olharmos de um ponto de vista histórico, vemos que há poucos anos atrás nem 500 mil pessoas tinham acesso a tratamento" , nota aquele responsável, que alerta para o problema do elevado custo dos fármacos mais recentes.
+ Paula Borges - RDP África
E em África?
Numa altura em que o Golfo do México sofre com o maior derramamento de petróleo de sempre, surgem dúvidas quanto à capacidade de resposta, em circunstâncias semelhantes, dos países africanos produtores e exportadores daquela matéria prima. Angola e Uganda, expoentes da exploração petrolífera em África, apresentam lacunas no que diz respeito a legislação ambiental específica e à implementação de regulamentação, através de políticas de gestão e controlo no sector petrolífero. Só através de uma maior cobertura legal se poderá prevenir tais catástrofes e capacitar estes países com respostas eficazes para o problema.
+ Ibrahim Kasita e Gerald Tenywa – The New Vision | Louise Redvers – Inter Press Service
Uma Década de Responsabilidade Social
Após dez anos de implementação do UN Global Compact – programa criado incutir nas empreas a adopção de comportamentos social e ambientalmente responsáveis – pergunta-se: mudou algo na atitude das empresas? Um estudo recente apresenta conclusões encorajadoras: 93% dos CEO (director executivo ou director geral) consideram a sustentabilidade um factor decisivo para o sucesso dos seus negócios, tendo-o presente na elaboração da estratégia da empresa. As áreas mais trabalhadas são a educação, alterações climáticas, escassez dos recursos e questões ligadas a saúde. Seria ainda expectável que, com a presente conjuntura económica, as empresas recuasem nos investimentos que têm feito na comunidade; porém tal não aconteceu.
+ Accenture – A New Era of Sustainability
AGENDA "8 A 8"
Concurso Citizen Embassadors / ONU
Até 23 AGO Lisboa
Livro Comércio Justo Para Todos / Texto Editores
Joseph Stiglitz
BI
Moving Cause
A organização Moving Cause apoia desde 2007 os projectos Bonecas de Ataúro e Biojóias como forma de empreendedorismo social em Timor. A iniciativa enquadra-se na missão desta ONGD: promover projectos baseados nos valores dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através do empreendedorismo social e da consciencialização.
+ Reportagem de Sofia Filipe / ESCS
quarta-feira, 21 de julho de 2010
I wish I was a punk rocker - Sandi Thom
[Chorus]
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
In 77 and 69 revolution was in the air
I was born too late into a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
When the head of state didn't play guitar,
Not everybody drove a car,
When music really mattered and when radio was king,
When accountants didn't have control
And the media couldn't buy your soul
And computers were still scary and we didn't know everything
[Chorus]
When pop-stars still remained a myth
And ignorance could still be bliss
And when God Saved the Queen she turned a whiter shade of pale
When my mom and dad were in their teens
And anarchy was still a dream
And the only way to stay in touch was a letter in the mail
[Chorus]
When record shops were still on top
And vinyl was all that they stocked
And the super info highway was still drifting out in space
Kids were wearing hand me downs,
And playing games meant kick around
And footballers still had long hair and dirt across their face
[Chorus]
I was born too late to a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
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