Para que a nossa consciência nos ajude, é imperativo que prestemos atenção a ela. Apenas quando acatamos prontamente seus avisos é que nos beneficiamos da nossa consciência bem treinada pela Bíblia. Podemos compará-la com as luzes de alerta no painel de instrumentos de um carro. Imagine que uma luz acenda, avisando que a pressão do óleo está baixa. O que aconteceria se não déssemos pronta atenção a isso e continuássemos dirigindo? Poderíamos causar grande dano ao motor. De modo similar, nossa consciência, ou voz interna, talvez nos alerte de que certo proceder é errado. Quando comparamos os padrões e valores da Bíblia com o que estamos fazendo ou pretendendo fazer, nossa consciência emite um aviso, assim como faz a luz do painel de instrumentos. Acatar o aviso nos ajudará não só a evitar as conseqüências más do erro, mas também a preservar o funcionamento correto da nossa consciência.
O que aconteceria se escolhêssemos ignorar seus avisos? Com o tempo, a consciência poderia ficar insensível. O efeito de ignorar ou reprimir persistentemente a consciência pode ser comparado a queimar a carne com um ferro de marcar. O tecido cicatrizado, desprovido de terminais nervosos, perde todo o tato. (1 Timóteo 4:2) Uma consciência assim não reage mais quando cometemos um pecado, nem dá avisos a fim de evitarmos repetir o erro. Fica cauterizada e ignora as normas bíblicas quanto ao que é certo e errado, tornando-se dessa forma uma consciência manchada e deficiente. Quem a possui fica “além de todo o senso moral” e alienado de Deus. (Efésios 4:17-19; Tito 1:15) Que resultado trágico!
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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.