domingo, 19 de maio de 2013

"Quando um homem ama de verdade"

 “Aprendi, a vida me ensinou ou alguma professora no colégio, que uma mulher sabe quando um homem a ama de verdade.
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Porque, quando um homem ama de verdade, a primeira coisa que lhe acontece é perder suas características masculinas de macho conquistador e se transforma num menino tímido, medroso, sem saber como demonstrar seu amor à mulher amada.

Quando um homem ama de verdade, seu olhar fica distante, a voz reduz e as palavras engasgam. E ao se ver diante da mulher amada, não vai além da pieguice, da delicadeza exagerada, reduzindo-se à vergonha de saber que ela, a mulher amada, está percebendo seu amor de verdade.

O drama se instala quando o amor de verdade de um homem não é correspondido pela mulher amada, que percebe seu amor por ela.

A vida, ou algum corredor de maratona, me ensinou que a mulher assim amada, que não corresponde ao amor que lhe é dedicado, pode ser cruel, compreensiva e, a pior de todas, complacente.

A cruel envaidece por ser objeto de um amor tão verdadeiro. Induz o homem que lhe dedica seu amor ao erro, dá trela, jamais se define, manipula e faz, do coitado, uma marionete a viver de uma esperança inútil.

A compreensiva, ao perceber o fato, vai logo desanimando o candidato, revela sua honra por merecer amor assim verdadeiro e esclarece de vez o assunto, dizendo sem rodeios, que ela não corresponde, que ele pode esquecer, gostaria muito de sentir o mesmo, mas… não sente.

A complacente, pior espécie, aceita o amor que lhe é dedicado, deixa rolar, envolve-se sem amar e, por ser complacente, vira uma esposa infeliz, uma mãe infeliz e termina a vida como uma avó infeliz.

Porém o homem que a ama de verdade, aceita o sacrifício como uma dádiva e vai até o fim, porque o amor de verdade é egoísta.

Quando um homem ama de verdade e tem a sorte de ser correspondido nesse amor, não sei o que acontece depois, mas durante é como ser Deus.

Paul Wainberg

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Filipenses 4:8: Por fim, irmãos, todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.